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22 de dez. de 2012

Doce menino



E, os poemas só saem com bendizer!
Com você é assim, porque....
Meu namorado lindo e moreno não merece falsos poemas!

E, vejo que não, não e não
Tenho mágoa alguma de nada,
Já que nada que viesse de você, doce menino, me causaria dor.

A verdade, única e absoluta,
Dentro de mim, se mostra de forma clara,
Ao olhar o seu semblante, vejo que, te amo!

E, por mais que queiram fazer com que pareça o contrário,
E isso inclui a mim mesmo,
Estou disposto a sempre te querer, meu doce menino!

"[...]Por que me mostra um mar se eu quero ver um navio?! O amor sente frio, vista seu casaco! A lágrima não é só de quem chora![...]"

E, então, cheguei a conclusão de que não podemos guardar, sempre, minhas melhores roupas para as situações que eu julgo perfeitas. Tenho sim, que usar as roupas indiscriminadamente, sem esperanças de finais de semana perfeitos, porque, as vezes, a vida não nos permite a perfeição, e você tem que fazer perfeitos os momentos com sua madrinha e afilhada, que vocês se reúnem para... comer!

E, percebam, que, nesse texto, eu falo da verdade, nua e crua, como eu sempre costumo fazer, mas não deixo de fazer metáforas com essa realidade, pois, depois que eu descobri que eu podia metaforizar qualquer espaço, e concretizar qualquer sentimento, eu nunca mais fui o mesmo! Não que antes eu já não fizesse isso, mas, quando você percebe uma coisa boa que você faz, seu raciocínio imediato é de repeti-la, ou, ao menos, até você se cansar dela.

Portanto, esse é um texto que fala por si só, mas dele mesmo, ou não! É como quando eu penso em você 24 horas por dia, e você se diverte ao enfiar o dedo em goelas de travestis, e isso, é sim, com certeza! Nesse texto, eu demonstro muita revolta, mas, na verdade, não é nada do que parece, ou, talvez, seja! Quando eu me decidir sobre isso, ou resolver não me decidir sobre nada, eu juro que te deixarei saber, ou não, já que, você sabe, ou não, que seu namorado deseja um pouco mais de sua atenção!

11 de dez. de 2012

E, na noite...



Gosto que me mordam,
Mas odeio que me machuquem.
Porque sou de voracidade,
Não de canibalismo.

Quero um toque lento, forte e quente,
Que chega sem alarde.
Porque me lembra a cor da minha vida,
Que, sem alardes,consegue me marcar.

Espero, também, sempre, um carinho em minha dorsal meso atlântica,
Porque, nela, as coisas sempre se renovam.
Já que é dela que saem meus singelos movimentos,
Da noite ou do dia...

Penso em tudo com uma entrega absurda,
E com uma sintonia maior ainda.
Porque, é, dessa forma, que 2 corpos provam,
Inquestionavelmente, que podem ocupar, sim, o mesmo espaço.

Desejo, em meus sonhos, ou em minha carne,
Penetrações calmas, que, inicialmente, não precisam de ritmo intenso,
Para serem boas.
Pois a maior burrice do homem é tentar misturar dor com prazer...

Preciso de uma boca ávida por meus lábios(não que isso seja difícil),
Porque, só assim, consigo me sentir bem.
É quando o fogo se acende,
Mas com apenas água.

Vejo, então, que não preciso de grandezas
Para me sentir preenchido.
Muito menos de quantidade,
Pois, desde que o mundo é mundo e eu estou nele, sempre preferi, prefiro e preferirei a qualidade.

6 de dez. de 2012

Flanar em mim.

Como me desvendou hoje, desvendarei-te amanhã, ou só depois! Mas hoje, juntando duas coisas que, hoje, são paixões, vi coisas em mim que eu não percebia antes de ver as duas juntas. Hoje eu pude metaforizar o que antes eu tinha certeza que era seco e cru, porque a ciência do espaço assim me fez ler o que eu já fazia de ciência do sentir. Hoje descobri o significado de uma nova palavra, e pude realizar o Flanar dentro de mim através de minhas poesias, e, o mais legal, foi poder fazer isso sem ler nenhuma delas.

Descobri que o espaço pode ser eu, quando me vasculho, ou ser qualquer outra pessoa ou sentimento, em minha poesia, quando as "minucio". E tudo isso é flanar, flanar num espaço que eu mesmo construí dentro de mim, ao flanar por outros lugares, pessoas ou sentimentos! Estou em êxtase hoje por ter feito essas descobertas e por ter feito possíveis grandes amigos!

Geoteratura



Hoje descobri o que eu posso me tornar,
Um geógrafo literato, um amante no espaço,
E, mais que Quintana, quero vivenciar o espaço que há dentro de mim!

É, talvez tudo, em metáforas ou não, seja Geografia,
E quanto a isso não há discussão!

E, é por isso, que, agora,
Me comprometo em te ter em toda poesia que eu fizer!
Oh, Geografia, como de ti, depois de hoje, me esquecer!?
Como fazer para, em minha literatura, não te envolver?!
Como procurar meu prazer, na escrita, e, simplesmente, te esquecer!?
Como Geografia, se assim fosse, eu poderia te conhecer?!

5 de dez. de 2012

Do eu pra si mesmo.

Mais uma imagem que me inspira, mais uma poesia que surge de uma foto. Mas agora, a poesia é de eu pra mim, de mim pra eu e de nós(eus), pra tudo o que está a minha volta!

Em palavras, em imagem




Uma imagem que diz muito de mim,
Uma árvore, só de galhos, sem folhas,
As vezes é assim que eu me sinto.
Diz também pela ambiguidade contrastante,
Duas cores, neutras e firmes,
Que só ilustram o objeto, mas diz muito sobre ele.

Seca árvore, que nasce pra florir, mas só no amor!
Pobres cores, usadas tão despretensiosamente pelas pessoas, a qualquer futilidade!

Pobre criança, de lágrimas já secas,
Que sempre busca a si no mundo inteiro, e o pior é que sempre se acha!
Pobre menino, que nunca soube concluir bem seus textos,
Mas sempre desafia as pessoas a começar algo tão bem...
Pobre tristeza, de saudade de quem acaba de chegar
Pois ele se entrega, logo de cara, como se fosse a última vez.
Pobre rapaz, que sabe ver o mundo da sua forma,
E sua forma pressupõe sempre dar chances, infelizmente, ou não.
Pobre adulto, que não sabe o que fazer,
Nem nunca saberá.
Pobre idoso, que sempre se acha onde não deve,
Mas continua e continurá a não negar fogo por um bom tempo.

4 de dez. de 2012

Psicologia da aprendizagem.

Esse é o nome da matéria da aula que eu tive hoje que me deu inspiração pra esse último poema. Odeio a matéria em si, pela rigidez do professor em nos cobrar, mas, hoje, quando ele disse poesia para me inspirar, minha visão sobre a matéria mudou totalmente!

Delimitações de amar



Sua carne
Se faz verbo em mim.
Sua pele, quente,
Me faz poeta sem fim.

Sua raiz de pureza
Encanta meu ser erudito.
E sua aspereza,
de suas lindas mãos, traz o que em mim é bendito!

Amo-te pelo teu querer,
Que me encanta e me abarca.
E te amo porque se fez meu poder,
De amor, que me completa, mesmo com minha mente amarga.

2 de dez. de 2012

O toque que me deprime



E eu, logo eu,
Que não deixo a depressão me pegar.
Estou depressivo por ser seu,
Que não vem nunca desse lugar!

A sua falta me abate
E eu já quase posso toca-la
Toca-la quando a minha preocupação se faz ver,
Ao não me avisares que vai dormir!
Toca-la quando a minha pele grita pra mim
Que precisas da tua!
Toca-a também, quando leio-nos para lembrar-me de nós,
E assim fico arrepiado!

Mas o pior nem é isso, o pior de tudo é quando ela me toca,
É quando, de madrugada, eu sinto meu travesseiro cutucar minha cabeça,
Em forma de insônia!
É quando percebo que ela invadiu a minha mente,
Ao me lembrar de um trecho único e claro de um sms teu!
É, também, quando sinto algo áspero segurando meu braço,
Da mesma forma que a tua mão, também áspera, seguraria!

Bem, se é que ainda te resta alguma dúvida de meu sentimento,
Espero que essa narrativoema seja suficiente para te convencer!
Pois sei que nunca senti algo tão vivo antes , como sinto nesse momento!
E espero que confies em mim, mais uma vez, para que nada precisemos rever!

28 de nov. de 2012

Referências a me expor



Queria uma canção,
Uma poesia,
Ou qualquer outra coisa capaz de expressar
A falta que você tem me feito!

Então, por mim só, decidi escrever-te.
Sei que não serei tão melódico quanto minhas divas e divos,
Nem preciso e belo como Vinícius,
Mas tentarei, aqui, descrever, em minúcia,
Toda a falta que você tem me feito nos últimos dias!

Perdi o chão, e não consigo achar as palavras,
Como Calcanhotto,
Porque você está longe de mim!

Exagerei, me exagerei todo,
Como Cazuza,
Pra você perceber o tamanho de minha entrega a você!

E não, eu não parei de te olhar, nas fotos que tenho acesso,
Como a Ana,
Porque mais do que belos, seus olhos me envolvem como uma nuvem!

Não to nem aí, nem to nem aqui pro que dizem, e acreditei no final feliz,
Como Vercillo,
Porque você me encanta e encantou tanto a ponto de você ser o tudo em minha vida!

E se hoje eu acordo pensando em desfazer meus antigos planos e sonhos,
Como Taviani,
Foi porque você me faz sorrir bem mais do que eu já sorri antes!

E, se hoje me incendeio,
Como Vinícius,
É porque nossos olhos se cruzaram um dia, e tudo deu certo!

Agora, sendo Arthur por Arthur,
Sem ser como ninguém,
Espero que você saiba que, hoje,
Eu te amo mais que tudo em minha vida!

27 de nov. de 2012

Metáfora.

As metáforas sumiram de minha vida faz algum tempo. Meu ponto de influência nesse sentido secou, e me resta só eu, o cru menino sincero que não sabe dizer mais o que ele quer da forma que ele deseja quando metáforas são necessárias!

"Décadance avec Élégance[...]"

É, você não sabe a arte de saber andar nem de salto alto, nem de escada rolante! Todo e qualquer salto alto, para você, seria um salto agulha, porque você é do tipo de pessoa que se embola em suas próprias pernas, por mais seguras que elas estejam. Infelizmente esse texto será breve, porque você não agüenta mais seu martírio! E esse texto é só uma forma de você tentar finda-lo, como findou suas vontades, anteriormente, e com extrema facilidade! E isso, claro, é o que mais te dói... Agora, pare de escrever esse texto sem sentido e tente dormir um pouco, te fará bem!

Ressentimento próprio




Uma sina de se maltratar.
Mas vale a pena,
Tudo se justifica, em minha mente.

Porém, nem tudo pode se exteriorizar,
Existe um fundo de culpa,
De mágoa
E rancor,
Para comigo mesmo!

Triste verme, poeta dilacerado por carne!
Sua curiosidade se faz valer nos mais tristes momentos,
E, quer saber?
Morra!

24 de nov. de 2012

Madrugada.

Viva a madrugada, que, em meu diário, tem feito revoluções! Ela me inspira, me recria, me dá vontade de viver e escrever! *-* o/

"Exagerado, jogado a teus pés, eu sou mesmo exagerado![...]"

Não nasci pra metade, pro incerto, pro mais ou menos! Sou intenso, forte ou muito fraco, 8 ou 80, amor ou desprezo! Gosto de exclamações, de extremismos, de radicalidade! Sou exagero, sim, odeio coisas pela metade, odeio eufemismos, não sou quem diz meias verdades! Amo as pessoas, e isso é incompreensível para um não exagerado, e, quer saber?! Foda-se!

Estou ouvindo Cazuza e ele me inspira, assim como pernas, mãos e bocas! Apesar de, hoje, eu só contemplar membros de uma pessoa! Mas, e daí?! Se eu puder ser sempre exagerado eu agradecerei a Deus, e ao diabo também! Até porque, alguns insistem que eu fui tocado e influenciado por ele! Então tá, estou aqui, tocado pelo diabo e sorrindo! Exagerando e pronto pra ir pra qualquer lugar depois que essa vida passar!

As vezes as pessoas não percebem que me incomodam, e eu prefiro assim, pois até em minha tolerância  eu sou exagerado demais! E, se vocês perceberem, esse testículo é composto apenas por frases encerradas por exclamações! Coisa execrável para as normas de uma boa redação! Mas, se vocês querem saber: estou pouco me fudendo, ou não! Até porque, ser fudido é uma arte pra poucos! E eu sei usar meus dedos a meu favor!

22 de nov. de 2012

Vamos voar?!



Penso em seu toque
Como o mar que, só por agora,
Me falta. Ele é meu reboque,
Que me extrai da condição de sofrimento que eu tive, por hora.

E quero, agora, te agradecer
Por tudo o que representas para mim.
Pois se me faz padecer
Nunca um padecer foi tão bom assim!

Obrigado é a palavra que bastaria
Mas como não dar a um anjo perfeito
Mais, muito mais, tipo toda a minha poesia?!
Prometo agora, meu lindo, te dar muito mais que já dei antes, por tudo o que, por mim, você tem feito!

Venha, novinho, voar comigo
Novinho como eu, separados apenas por 2 mesesinhos.
Venha, amor, porque vou contigo!
Voaremos como dois passarinhos!

"Foi um vendaval, um vento forte que rompeu o que era eu[...]"/"Eu e você[...] pra dizer adeus ao nosso coração![...]"

- Como somos parecidos, né?!

Hoje eu responderia essa pergunta de forma completamente diferente. Até porque, entre nós, risos infantis e verdadeiros não podem mais existir! Muito menos responder qualquer tipo de pergunta, como antes eles podiam. E o mais legal é saber que isso é culpa única e exclusivamente sua! Porque eu tentei, e você, Deus e o mundo sabem disso! Tentei de todas as formas que eu pude e cometi erros inapagáveis, cujo o único irresponsável responsável foi eu!

E, apesar de eu estar te utilizando, pela última vez, como meu objeto interlocutor nesse texto, eu juro que estou fazendo isso única e exclusivamente para mim! Que fui ferroado pelas minhas(Olha que ironia: quase usei a primeira pessoa do plural!) memórias de nossos(Ah, aqui sim! =D) momentos e preciso, agora, marcar em mim algo por cima de você: o fim de todo um sonho(ou pesadelo! ;p) que eu tive nesses mais de 3 anos!

Sim, 3 anos retido(e sendo prejudicado ferreamente!) na mesma memória é tempo demais! Mas, finalmente, essa tua coroa, dentro de mim, caiu por terra. Para o bem de nós dois, acho eu! Já que eu sempre te incomodei tanto ao te encarar com o mesmo sentimento, que durante 3 meses(É pouco demais, vamos combinar!) você gostava de ver em meus olhos!

Então é isso, Bsule(que coisa ridícula! E eu usava isso em meus textos!)! Venho marcar no meu diário nem tão diário assim, uma nova fase em minha vida! Uma fase que já começa com um encanto melhor, mais maduro, mais vivo! E tenho certeza que o objeto desse encanto merece mais que você! Mas, em momento algum nesses mais de 3 anos, te desejei o mal, nem agora! Portanto, boa sorte em sua vida, pois eu estou tendo muita na minha!

19 de nov. de 2012

O novo que me amedronta



E surgem, em mim, novos ares!
Acordo cedo, sem emprego.
Cedo demais, sono sem sossego.
E só você define o que, em mim, tem gritado.

Sinto-me com chão, dessa vez.
Diferente do que antes senti.
Você veio como encanto, mas diferente do que senti antes.
Foi um encanto que não me permitia ausência de chão.

Me sinto entre a cruz e a espada nesse poema,
pois você tem sido assim para mim!
Não me decido entre as belas rimas, que sei que mereces, ou as palavras cruas de um poema não rimado!
Assim como não me decido entre o passado que tanto me marcou ou a vida nova, que surge diante de meus olhos e me padece!

Padece não de dor, mas de dúvidas!
De simplesmente ser novo.
E com isso tenho me descoberto meio fraco.
Pois eu sempre me apeguei tanto ao que eu fui!

Mas, por você, como eu lhe disse hoje(de forma diferente),
Vou enfrentar a vida como ela é!
Com todos os pesares, angústias e saudades que a vida tem,
E eu sempre tive esse medo de encarar tudo isso!

Agora escuto um hino em música e poesia.
E espero que eu não faça nada que eu possa me arrepender, por medo,
Diante de tantas novas verdades,
Eu, que sempre fui tão sincero, de novo terei que ser: você tem me dado medo de mim mesmo! E isso é ótimo!

13 de nov. de 2012

Tudo é de verdade




E então, eis que surge você:
Timido, calado, lindo!
Nem eu pude me entender
Quando não consegui me aproximar. Eu já estava sentindo.

Talvez fosse só um pressentimento,
Ou "só" um sinal de que minhas guardas já estavam baixas
Para quebrar uma "promessa" fraca, já naquele momento!
E nossos olhos até então nem haviam se cruzado, mas eu já os via como lindas vidraças!

Até que, então, me veio a coragem
De ser mais forte que eu, mais uma vez.
E finalmente acabei com minha estiagem
Em seu rio, enfim mergulhei, pela primeira vez

Para descobrir, com tristeza, que de fato não estavas ali.
E que com outras bocas eu deveria me contentar...
Mas, de repente, eis que, novamente, você surge aqui,
Pisando, novamente, em meu pomar!

E não só pisou!
Você o devastou, como quando o desejei, no início!
Sua fala mansa me acalmou.
Sua voz bonita foi um sinal do que estava por vir: um princípio!

Princípio este que agora vivo com louvor!
Clamo a ti para que estejas sempre perto de mim!
Mesmo quando a distância não permitir o esplendor
Do seu toque, tente se fazer presente, sempre assim:
Lindamente, placidamente, fortemente, irremediavelmente meu!
Pois eu te juro, que assim, você sempre encontrará, aqui, alguém que quer ser seu!

E, por favor, eu só te peço uma coisa a mais:
Não esqueça nunca que se um dia eu te disse eu te amo, foi de verdade!

5 de nov. de 2012

"[...]Saída de emergência![...]"

E a falta me acompanha, mais um vez. É uma companhia muito ruim, pior que as companhias ruins que eu convivo habitualmente! Mas o que eu posso fazer quanto a isso, não? Afinal, a falta vem de você, pessoa que não tenho direito algum de controlar, até porque, sou a favor da liberdade incondicional, sempre! Com isso, a única opção que me resta é te fazer pedidos ou sugestões.

Optei por sugerir, falando da falta que você tem me feito, mas não vem criando resultados práticos desejáveis! E apesar de constatar isso, esse meu texto também será uma grande sugestão. Explícita, mas que não deixa de ser uma sugestão. Porque não ouso partir pros pedidos porque ainda tenho medos, e um deles é ser um pé no teu saco. E isso é uma coisa que eu nunca gostaria de ser...

Na verdade, meus medos ultimamente estão bem além de nós dois, porque não tenho dúvidas de que nos daríamos bem. O que tem me atormentado ultimamente são dois olhos, verdes, por sinal! Mas não os mesmos olhos verdes que já não me querem mais, e sim novos olhos, ainda mais belos que os anteriores. Estes que vieram como tudo era no início de tudo!


E ao me remeter ao início eu fico me perguntando quanto ao meu fim. E só o que carrego na cabeça são dúvidas, já que, na incerteza, nada pode ser certeiro e conciso como eu gosto de ser. Talvez, eu tenha que desistir de dois grandes sonhos...

3 de nov. de 2012

Surpresa.

Bem, uma nota só pra dizer que até uma imagem pode me inspirar! Uma surpresa pra mim, mas o que me deu motivação para o último poema foi a imagem que o acompanha. Isso nunca me aconteceu antes, mas é ótimo saber que pode acontecer! =D

31 de out. de 2012

Caiba em mim, que eu juro caber em ti



Ter o seu enxerto me comporia.
E não me importo que não fique perfeito para os meus padrões,
Errôneos, construídos num passado que passou
E tinha que passar!
Sua bucólica alquimia me encanta,
Mesmo que eu não a conheça bem.
O ouvir falar já me atrai, aprazia
E leva-me até você.
Você, que eu amo sem nem saber se tem a minha cor.
Mas isso não me importa mais,
Pois percebi que minha cor também não é minha...

Com isso, meu amor,
Que eu nem sei bem se amo mesmo.
Por perceber que, talvez,
Eu desconheça o amor.
E sempre que eu disser que amo alguém de novo
Vou tentar deixar isso claro,
Já que nenhum amor pode ser igual ao anterior,
Como um dia eu achei que fosse possível ser!

Só quero que saibas que desejo que,
um dia, pelo menos por um dia,
já que desejo sempre o sempre,
Eu desejo que você se enxerte em mim!

27 de out. de 2012

Sermão a mim mesmo(.)

Como assim um repeteco?!
O que se faz inusual pode ser muito incerto!
E por mais que você queira toda essa mudança,
Porque tantas permanências nessa dança?!

Caia assim, na vontade que tens,
Mas cuidado para não ferir o que sabes que é frágil!
Don't play this way with "mens"
Cause you know thst it could be so vil

[...]But I don't wanna do it alone



Eu quero você aqui, pertinho!
Como se ela nunca tivesse existido!
Por isso essa praga destruirei, mesmo que sozinho!
Mesmo que nada disso faça sentido...

Te querer é qualquer coisa como o meio
Entre o certo e o errado.
Mas e daí?! Eu sempre estive cheio
De me sentir terrivelmente culpado

Não por não tentar, ou querer
Mas por nunca me arriscar, só por eu nunca saber
o destino de tudo.
E por isso, agora, não me permitirei ficar mudo!

Não no sentido literal, que seria até piada.
E sim no sentido de expressão!
E por mais que ninguém vá entender o que eu quero dizer com toda essa jogada,
Sei que você será capaz de me perguntar tudo o que não se fizer claro, não?!

Inglês?! Como assim?!(.)

Bem, tudo começou com um texto lindo que escrevi e não tinha título! Depois, pegueia letra de uma música da lady Gaga que eu escutava e achei não um título perfeito pro texto, mas pra situação do texto. E assim nasceu meu primeiro texto de título em inglês!

"[...]I wish that I could dance on a single prayer[...]"

Hoje eu não me deixei abater pelo silêncio amargo de teu abandono. Talvez porque apesar de amargo, o seu abandono nem tenha sido um abandono! Na verdade... Me pergunto se o abandono não foi meu. Mas não a você, e sim a mim mesmo. Que não consigo me enxergar bem quando me sinto abandonado.

Talvez eu nem devesse te falar o que eu tanto quero falar, e, se assim for de minha vontade, eu sei que posso não falar. Mas insisto em me colocar em uma condição de fraqueza que nem você, nem eu e nem ninguém saberia explicar! Simplesmente porque nada é capaz de explicar o que não existe. E o nada existe! Tanto que nos toca todos os dias através da distância que insiste em se impor.

Eu ontem fiquei esperando que viesse a mim alguma comprovação de que você me quer. E ela não veio. Por isso comecei a esperar a comprovação de que você não me quer. Mas esta também não veio, apesar de eu conseguir apalpa-la com mais intensidade que a interior. Mas como isso pode ser obra de meu medo eu não sei como prosseguir. E fico até meio perdido, se você quer saber!

Enfim, preciso terminar esse texto uma hora, apesar de me faltar vontade por conta de sua beleza misteriosa que nem minha é. Portanto, adeus, insegurança do meu abandono!

20 de out. de 2012

Quarta

Velha criança,

Tenho tanta coisa a te dizer, mas tão pouca inspiração(e vontade) para escrever-te tudo. Mas juro que tentarei, apesar de minha olheiras. Porque sei que merece isto e muito mais! Inclusive a minha paciência, que não pude te dar, mocinho! Perdão, mil vezes perdão! Mas infelizmente eu preciso do que você não soube, ou pôde, ou sei lá o que, me dar!

Realmente achei uma pena tudo terminar tão cedo, mas não existia forma de me manter na relação! Eu te escrevo isso para que me entendas, apesar de achar que você já entendeu! Você me cativou por diversas razões! De nível pessoal ao íntimo! Do convívio social que vc me proporcionou até o convívio pessoal! Eu amei tudo em você e quero que saiba que nada foi pessoal!

Portanto fofura, acho que já disse tudo que tinha pra dizer nessa carta, que infelizmente ficou tão curta quanto nosso tempo juntos, mas espero que ela também se faça tão proveitosa o quanto!

Um Beijo na virilha, como costumávamos dizer! E ah, já sinto falta de você, por favor, não fuja de mim! Te amo, infelizmente dessa vez canalizado para outro sentido!

Arthur Rangel B)

14 de out. de 2012

[...]Porque não há mais nada que eu queira fazer! Só no escuro![...]"

Preto. Por que tanto preto?! Por que tanta roupa preta?! É a pergunta que me fazem e eu nunca sei responder! Uso porque gosto! Porque sou livre! Não sou emo, não sou gótico, muito menos sou triste! Por que a convenção de vocês diz isso?! É um preconceito justificado de formas bastardas(desculpe-me a palavra forte!)! Ilógica, burra, mesquinha!(Perdão mais ainda! Mas...) É isso que penso de você, sociedade, que tenta justificar seus preconceitos de qualquer forma... Inclusive quando suas explicação não tem nenhuma base concreta de realidade!

Sei lá, mas acho que seus argumentos nunca me convencerão! E, diante disso, eu clamo por respeito, clamo por ausência de falatórios em meus ouvidos! Eu me sinto incomodado com isso tudo! Será possível que o amor incondicional que vocês, que falam, dizem ter por mim não pode conter tantos questionamentos?!

10 de out. de 2012

Por uma nova prosa(.)

E, lendo meus textos antigos por acaso, os peguei para treinar o exercício que a fonoaudióloga me passou essa semana, me dei conta de que mudei muito! Vi os textos que estavam em meu blog antigo e percebi uma mudança brusca em meu jeito de escrever, infelizmente! Me entristeci por ver a forma exposta que eu colocava ali meus sentimentos, em prosa. Eu me traduzia de uma forma que toda a metáfora que criei para começar esse blog, nunca me traduziria! Em texto(em prosa) algum desse novo Arthospicionauta eu me fiz valer tanto como antes eu me fazia valer naquele blog mais feio, menos pomposo, mais a minha cara, registrada em palavras mais simples, não menos complexas e mais sinceras!

Portanto, agora digo aqui, nesse nota proseada, que tentarei voltar a escrever prosas nas formas que antes eu sabia bem como escrever! ;D

2 de out. de 2012

Quando notei, já era amor



Em meio ao desprendimento te achei.
Inicialmente você era forte, marcante!
Era tudo o que desejava pro momento meu ser pedante.
E assim descobri boas surpresas quando te toquei!

Porém, muita coisa aconteceu,
Me surpreendi, me entristeci, me felicitei!
Sua caixinha, a minha frente, se abriu
E só então pude sentir-te como eu nunca imaginei, mas sempre quis!

Descobri, em você, coisas minhas
E coisas suas, só suas, que amei!
E de tanto amar não tive alternativa.
Acabei te amando...

Mas nada como antes, um dia, eu amei!
Agora não penso em amor eterno
Mas sim, intenso!
Parei de ver estrelas cintilantes ao amar,
Para que, assim, eu consiga ainda ver, no espelho, a mim!

Velha criança, que a mim cativou, tenho algo a te propor!
Algo que, a essa altura, nem irá mais te surpreender
Algo que em mim já não consigo mais conter:
Por favor, se não for pedir demais, namore comigo?!

12 de set. de 2012

Monstro da dor



Prazer, meu nome é dor
Sou um simples mortal,
Mas não me pareço com um!

Me apelidam de mágoa
E meu sobrenome deve ser destruição.
Seguido por escolhas erradas
Que me fizeram ser assim.

Não só a elas a culpa atribuo
A culpa também é de minhas palavras,
Que, apesar de belas, são lúcidas demais!

Demais para que suportem,
Demais para que as considerem boas,
Demais para o que poderiam ter de sinceras!

Hoje eu sou o monstro da dor,
O infeliz que traz sofrimento a pobres!
O "capitalista" vil dos desesperados!
A urgência combatida por vítimas de minhas tristes maldades!
Sou um poeta que não aprendi a amar!
Uma tristeza que não sabe se expressar!
Um infeliz corrupto,
que, por fim, só tende a acabar!

11 de ago. de 2012

Terceira

Anjo,

Muitas vezes antes, em minha vida, me referi a outro como você como "anjo de asas de foguete". Porém, eu não poderia adivinhar que algo ainda mais rápido e intenso poderia passar pela minha vida! Você foi uma surpresa, e das boas! Primeiro por fazer os 3 meses, que antes eu achava tão pouco, durarem 3 dias! Segundo pelos motivos que já te dei!

Consegui, em 3 dias, ver a força em você que fazia 3 anos que eu não via em ninguém! A força de me encantar verdadeiramente! Eu não sei se isso está ligado a sua beleza, que, de certa forma que só eu saberia ver, me faz lembrar o outro anjo de meu passado. Ou a sua grande inteligência em ser você mesmo de maneira pura, fascinante e bela. Ou se a seu destaque de pensamentos, ao se diferenciar da maioria(ou todos!) que me cerca(m). Mas sei que você me encanta! E por mais que seja difícil as pessoas entenderem isso, não tem nada que eu possa fazer!

Bem, então acho que é isso meu bonito que não sei se posso chamar mais de meu! A sua carta ficou bem curta, mas saiba que nada disso importa quando, até hoje, você é um dos poucos que me tremeram na base; mesmo! Espero que tudo sempre dê certo para você, e saiba também, que mesmo que de longe, se você quiser assim, estou torcendo muito por ti!

Beijão! Tenha um bom dia! E saiba que um sentimento desse porte vindo de um romântico,como eu, pode até ir. Mas também pode sempre voltar!
Arthur Rangel ;D

O fim sem, se quer, um início!(.)

Mais um marco de meu peito marquei aqui!
Uma poesia do término, que eu sabia que podia vir!

Pois, como sempre, eu preferi me arriscar,
E assim, de cabeça, mergulhar!

Mas o fim tinha que vir, mais cedo ou mais tarde!
Eu só não esperava que fosse antes de começar.
Mas isto é normal, o sentimento não obedece a lógica que nos invade,
E agora essa nota poética eu precisarei terminar!

Conturbado sentimento



Meu sonho abortado de tantos quereres,
Em meio a nós me vi perdido!
Pois o nós não era só nós dois, e sim, também, as expectativas que vi crescendo em meio aos meus muitos poucos afazeres.

Mas mesmo assim, de forma alguma, de ti, guardo rancor,
Pois de forma alguma, também, foi você quem fez do meu coração partido
E nem em mim saiu criando sentimentos fortes como o que por ti senti: o amor!

Quem inventou foi eu! Quem quis correr o risco foi eu!
E por uma obra divina, provavelmente do tal Deus,
Eu consegui superar o sentimento que já foi teu!

Mas o superar foi falho, cafajeste, como tentas vezes já vi o sendo!
Por isso eu te pedi certo afastamento, por um tempo curto, ao menos,
Para que eu consiga deixar novas fases em mim vivendo!

8 de ago. de 2012

Mal-dito novo Arthur



O que de mim faltou foi a perdição!
Toda essa coisa nova, que carrego com louvor e alegria em minha mão!
Talvez não exatamente na mão, pode ser nos pés, nas costas, no cu!
O que sei é que mudei. Pra melhor ou pior?! Tanto faz!

O que quero é apenas ser sempre feliz!
E só por isso agora me refiz!
Me dei novos ares, novos toques, novas bocas!
Porque a vida que levava não era, nem de perto, o que sonhei num passado!

Digamos que essa também não seja!
Mas quem consegue tudo que almeja?!
Não sei o que eu quero, definitivamente, mas sei que ainda carrego a força de amar!
E também sei que carrego uma força nova, de quem busca ser feliz!

E feliz eu vou trilhando por novos destinos,
Como diria Ana Carolina em seu doce hino:
"Vou deixar a rua me levar! Ver a cidade se acender!"
E assim faço acontecer atitudes mais minhas, mais soltas, mais belas!


Não te marquei ainda, Arthospicionauta!.

Porque eu sei que mudei e não marquei isso nesse blog de forma enfática eu farei isso agora com algum texto/poesia(mais provavelmente!). Afinal, não é pra isso que serve este blog?! Pra eu marcar as fases de minha vida?!

6 de ago. de 2012

De poetinha para poetão



Como opostos nos atraímos,
Como dispostos nos permitimos
A viver um sentimento novo, ao menos pra mim
Fraternal, amoroso, inesperado! Espero continuarmos assim!

O que tenho de bom, me achas ruim!
O que tens de bom, é bom pra mim!
Mas mesmo assim, não me revolto,
Pois só com você, as minhas origens poéticas eu volto!

Obrigado, meu amigo
Por me mostrar um sonho realizado, que perigo!
Obrigado, meu irmão
Por me dar sua doce companhia em minhas mãos!



5 de ago. de 2012

Soneto desfigurado para o mais lindo dos anjos



Pelas barbas de Merlin você se fez,
Como um sonho bom, raro, alvo!
Barbas de sonho e também pesadelo!
Literato anjo que em meus braços caiu.

Libertário anjo que pra mim
E também por mim, se fez.
Me desvende mais talentos que eu não sabia ter
Antes de você chegar!

Fabuloso, inesquecivelmente marcante!
Agora me marque mais, me ferroe, me tenha,
Mas deixe-me ter-te também!

Surja em mim como a esperança dos desesperados!
Seja o que faz de minha porta emperrada!
Caia aqui, no meu chão, e faça-o brilhar!

15 de jul. de 2012

Imagem no escuro



Um rosto vazio
Uma boca de sombras
Um pouco de frio
E a noite é uma onda


O suor do quicar
O fogo do olhar
O amor do som
O calor no tom


Se o prazer invadir
Cada vértebra e partir
Já não valem os sinais
De que foste capaz


Foste capaz de gerar
Cada vão penetrar
Todo osso estalar
E gemidos arrancar


Foste todo o calor
Naquele frio do amor
Que na noite invadiu
Aquele corpo e partiu


No final do brincar
De cada músculo pulsar
Resta apenas a lembrança
Do que ficou de nossa dança


Se por acaso olhar
para frente verá
Uma silhueta no ar
Sorrindo após dançar

1 de jul. de 2012

Presente de uma noite


Meu sonho encantado de 1 noite,
Onde estarás nesse dia mórbido?
Caiu no erro de um açoite
Que corta e machuca, o eu mais sórdido.

Aos seus encantos da madrugada me entreguei
E a decepção do seu sol que hoje mastiguei,
Me mostra mais da parte suja que há em mim,
Ao ver que, na verdade, o que eu queria era o seu enfim.

Pequeno, magrelo, de olhos lindos,
Saiba que para sempre será bem vindo.
Fofinho, gostoso, de pernas finas,
Na minha vida te espero, com suas doces mãos pequeninas.



26 de jun. de 2012

Meu pior....

Poesia de rancor manifestado, de tristeza aguda repensada, de coisas que já nem me lembro o que são, mas não tenho coragem de apagar sua humilde intenção. Preferi nela um tom mais áspero do que as palavras passadas, ela é muito mais que um lamento, é um grito.

-Me socorra! Larga de ser frouxo! - eu disse.

E você, como muitas vezes fiz com outros por ti, não me deu resposta alguma...

Entrega mútua?!



Passado que vem como repente,
Que decido não ter mais, daqui pra frente.
Todo o ouro enfim, nunca existiu
Se um nó sobra em nosso fio

O pior é passar, outra vez sozinho, pela tormenta de te querer
E mesmo que eu recorra a alguém, nada me basta além de você
Quero seu tudo, mudado, em vãs gestos, sacralizados
por mim, mas também por mim, sacrificados

Me dê uma certeza de que essa tormenta não venha me atormentar no futuro
Quero o meu passado no presente, mas quero estar nesse presente sem medo e seguro
Mas os sacrifícios parecem ser só meus, e meus eles serão se eu continuar a querer ser teu?
Tudo o que vivi até hoje me ensinou, que tudo nessa vida possui um pouco de rancor

Não acredite em minhas palavras bonitas
Que simplesmente só vês e nelas acreditas
É preciso perceber que para ser feliz não basta apenas o conforto
Felicidade vem de intensidade, de amor, por mais que em você ele pareça morto

Porque amor é entrega, é sangue derramado
É o que se quer unido ao que é doado
Se me "ensinou" a viver bem como sou
Espero que me escute para que mudes a imagem da pessoa que você se mostrou

5 de jun. de 2012

Ausência

"Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os seus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nessa terra amaldiçoada
Que ficou sobre minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... Tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada."

Vinícius de Moraes B)

22 de mai. de 2012

A poesia que foi e não era pra ter sido.

Olá pessoas que por ventura leiam esse blog, boa noite! depois de alguns meses é bom voltar aqui. No último post eu copiei uma poesia minha que eu havia postado em um outro blog para um trabalho de Psicologia do aprendizado, matéria minha de faculdade. Acontece que a poesia não foi aceita pelo professor, que não explicou direito o que ele queria e disse depois que mostrei a poesia que não serviria. Para não jogar a poesia simplesmente no lixo do esquecimento resolvi posta-la aqui! =D Se vocês notarem eu nem coloquei uma tag nela, pois não a considero uma poesia digna deste blog, pelo fato dele ser extremamente pessoal. Portanto,  por hoje é só isso gente.  ;D

Infância cognitiva


Conhecimento da infância
Deciframento do homem através de relutância
Experimentos com tão miúdos seres
Que até hoje nos revelam pequenas percepções e prazeres


Experiências que mostram para adultos
A igualdade humana que traz uma criança
E destroem, enfim, uma crença
De que bebês só choram, comem  e dormem como pensam os homens cultos


A Psicologia, desde o século XIX, está aí e prova isso
Uma ciência que vem para mostrar, com compromisso
As complexas relações e sistemas da mente humana
E diante dessa dificuldade, levou mais de um século, não uma semana


E a coisa a evoluir
Pois nem as crianças, incapazes diante de adultos, são simples assim
O estudo no comportamento de escolha nos pequeninos, continua a vir
E desse jeito a Psicologia só ajuda a você e a mim

2 de fev. de 2012

Coração para ti

Coração de ouro, de papel
Direção vã, que é para mim o céu
Coração bobo, tolo
Papelão que só enrola bolo

No sete aqui estou
E o coração me acompanhará
Como pode ver, ele sempre se mostrou
Desde o princípio, e ele sempre se mostrará

Pois coração é coração
De origami ou não
Ele sempre me ajudará a te mostrar
O amor que sinto se você a porta dele escancarar:



20 de jan. de 2012

E vocês, o que pensam?.

Faço essas notas para dialogar, afinal um diálogo é sempre bom. Mesmo que mudo, eu gosto de diálogos, mas um diálogo não existe quando mudez é só mudez. Para dialogar eu preciso sentir, de alguma forma, que está havendo interação. Esta nota não se trata de indiretas, não! É mais como um pedido para quem lê, se é que lê. Eu gostaria de ouvir vozes, ao menos ruídos. E espero poder ter de você o que se espera de  leitores inexistentes(ou não): reações(comentários! #fikdik)! Verbalizadas ou não, estas me ajudarão a continuar de alguma forma, seja ela qual for.

12 de jan. de 2012

O divino em você


Anjo com estrelas em si,
Por que eu se já tens a ti?
Por que me alegras se já tens a mim,
disposto a ser servo seu se Deus queres assim?

Concluo que é bondade,
E só isso explica o que te propões a ser.
Tanta feliz serenidade,
Não caberia a mim ter.

Por isso me ponho a te agradecer:
Obrigado iluminado arcanjo por me querer.
Estrelado divino por sua cor compartilhar.
Meu gigante pequenino, obrigado por me amar.
Seu amante dedicado pretende nunca partir
Porque minimamente e para sempre quero te ajudar a sorrir.
Obrigado anjo, que ouso em tomar como meu,
Por ao menos uma vez me permitir velar o sono seu.


9 de jan. de 2012

Palavras incompletas.

Não que nelas faltem acentos, ou alguma letra. Graficamente, minhas palavras são perfeitas(ou mais perto disso do que as pessoas por aí costumam apresentar suas palavras), como elas nasceram, em um dia da humanidade, pra ser. Porém o que precisa de complemento nas palavras que escrevo é o sentido que busco que elas tenham. Nesse caso minhas palavras, atualmente, são incompletas e tortas, habitualmente. Na minha lista de postagens(a que só eu vejo) estão os meus textos incompletos... Textos estes que apresentam coisas maquinadas pela metade, sentimentos confusos que ainda não se concretizaram, e até, inclusive, a minha imperfeição. São essas palavras que tem me feito, nos últimos dias, um alguém extremamente inquieto quando sento em frente deste computador branco.

3 de jan. de 2012

O eu que me desconhece.

Estou em um momento diferente. O eu de antes deu lugar a um eu diferente, formado por duas pessoas. Estas estão unidas e atreladas a um mesmo destino compartilhado. Portanto, na atual fase, é difícil dizer, com o eu antigo que ainda existe quando sento sozinho de frente para este computador, o que o atual eu sente ou pensa. Isso deve ser discutido, debatido, ou, ao menos, comentado antes de ser dito(no caso aqui, escrito) É como tenho dito(e se não disse, escrevo agora): minha vida está boa demais. Falta motivação para me esforçar por este blog. No futuro, quem sabe. Distante ou não. Quem sou eu para dissertar sobre o desconhecido, não?