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22 de dez. de 2012

Doce menino



E, os poemas só saem com bendizer!
Com você é assim, porque....
Meu namorado lindo e moreno não merece falsos poemas!

E, vejo que não, não e não
Tenho mágoa alguma de nada,
Já que nada que viesse de você, doce menino, me causaria dor.

A verdade, única e absoluta,
Dentro de mim, se mostra de forma clara,
Ao olhar o seu semblante, vejo que, te amo!

E, por mais que queiram fazer com que pareça o contrário,
E isso inclui a mim mesmo,
Estou disposto a sempre te querer, meu doce menino!

"[...]Por que me mostra um mar se eu quero ver um navio?! O amor sente frio, vista seu casaco! A lágrima não é só de quem chora![...]"

E, então, cheguei a conclusão de que não podemos guardar, sempre, minhas melhores roupas para as situações que eu julgo perfeitas. Tenho sim, que usar as roupas indiscriminadamente, sem esperanças de finais de semana perfeitos, porque, as vezes, a vida não nos permite a perfeição, e você tem que fazer perfeitos os momentos com sua madrinha e afilhada, que vocês se reúnem para... comer!

E, percebam, que, nesse texto, eu falo da verdade, nua e crua, como eu sempre costumo fazer, mas não deixo de fazer metáforas com essa realidade, pois, depois que eu descobri que eu podia metaforizar qualquer espaço, e concretizar qualquer sentimento, eu nunca mais fui o mesmo! Não que antes eu já não fizesse isso, mas, quando você percebe uma coisa boa que você faz, seu raciocínio imediato é de repeti-la, ou, ao menos, até você se cansar dela.

Portanto, esse é um texto que fala por si só, mas dele mesmo, ou não! É como quando eu penso em você 24 horas por dia, e você se diverte ao enfiar o dedo em goelas de travestis, e isso, é sim, com certeza! Nesse texto, eu demonstro muita revolta, mas, na verdade, não é nada do que parece, ou, talvez, seja! Quando eu me decidir sobre isso, ou resolver não me decidir sobre nada, eu juro que te deixarei saber, ou não, já que, você sabe, ou não, que seu namorado deseja um pouco mais de sua atenção!

11 de dez. de 2012

E, na noite...



Gosto que me mordam,
Mas odeio que me machuquem.
Porque sou de voracidade,
Não de canibalismo.

Quero um toque lento, forte e quente,
Que chega sem alarde.
Porque me lembra a cor da minha vida,
Que, sem alardes,consegue me marcar.

Espero, também, sempre, um carinho em minha dorsal meso atlântica,
Porque, nela, as coisas sempre se renovam.
Já que é dela que saem meus singelos movimentos,
Da noite ou do dia...

Penso em tudo com uma entrega absurda,
E com uma sintonia maior ainda.
Porque, é, dessa forma, que 2 corpos provam,
Inquestionavelmente, que podem ocupar, sim, o mesmo espaço.

Desejo, em meus sonhos, ou em minha carne,
Penetrações calmas, que, inicialmente, não precisam de ritmo intenso,
Para serem boas.
Pois a maior burrice do homem é tentar misturar dor com prazer...

Preciso de uma boca ávida por meus lábios(não que isso seja difícil),
Porque, só assim, consigo me sentir bem.
É quando o fogo se acende,
Mas com apenas água.

Vejo, então, que não preciso de grandezas
Para me sentir preenchido.
Muito menos de quantidade,
Pois, desde que o mundo é mundo e eu estou nele, sempre preferi, prefiro e preferirei a qualidade.

6 de dez. de 2012

Flanar em mim.

Como me desvendou hoje, desvendarei-te amanhã, ou só depois! Mas hoje, juntando duas coisas que, hoje, são paixões, vi coisas em mim que eu não percebia antes de ver as duas juntas. Hoje eu pude metaforizar o que antes eu tinha certeza que era seco e cru, porque a ciência do espaço assim me fez ler o que eu já fazia de ciência do sentir. Hoje descobri o significado de uma nova palavra, e pude realizar o Flanar dentro de mim através de minhas poesias, e, o mais legal, foi poder fazer isso sem ler nenhuma delas.

Descobri que o espaço pode ser eu, quando me vasculho, ou ser qualquer outra pessoa ou sentimento, em minha poesia, quando as "minucio". E tudo isso é flanar, flanar num espaço que eu mesmo construí dentro de mim, ao flanar por outros lugares, pessoas ou sentimentos! Estou em êxtase hoje por ter feito essas descobertas e por ter feito possíveis grandes amigos!

Geoteratura



Hoje descobri o que eu posso me tornar,
Um geógrafo literato, um amante no espaço,
E, mais que Quintana, quero vivenciar o espaço que há dentro de mim!

É, talvez tudo, em metáforas ou não, seja Geografia,
E quanto a isso não há discussão!

E, é por isso, que, agora,
Me comprometo em te ter em toda poesia que eu fizer!
Oh, Geografia, como de ti, depois de hoje, me esquecer!?
Como fazer para, em minha literatura, não te envolver?!
Como procurar meu prazer, na escrita, e, simplesmente, te esquecer!?
Como Geografia, se assim fosse, eu poderia te conhecer?!

5 de dez. de 2012

Do eu pra si mesmo.

Mais uma imagem que me inspira, mais uma poesia que surge de uma foto. Mas agora, a poesia é de eu pra mim, de mim pra eu e de nós(eus), pra tudo o que está a minha volta!

Em palavras, em imagem




Uma imagem que diz muito de mim,
Uma árvore, só de galhos, sem folhas,
As vezes é assim que eu me sinto.
Diz também pela ambiguidade contrastante,
Duas cores, neutras e firmes,
Que só ilustram o objeto, mas diz muito sobre ele.

Seca árvore, que nasce pra florir, mas só no amor!
Pobres cores, usadas tão despretensiosamente pelas pessoas, a qualquer futilidade!

Pobre criança, de lágrimas já secas,
Que sempre busca a si no mundo inteiro, e o pior é que sempre se acha!
Pobre menino, que nunca soube concluir bem seus textos,
Mas sempre desafia as pessoas a começar algo tão bem...
Pobre tristeza, de saudade de quem acaba de chegar
Pois ele se entrega, logo de cara, como se fosse a última vez.
Pobre rapaz, que sabe ver o mundo da sua forma,
E sua forma pressupõe sempre dar chances, infelizmente, ou não.
Pobre adulto, que não sabe o que fazer,
Nem nunca saberá.
Pobre idoso, que sempre se acha onde não deve,
Mas continua e continurá a não negar fogo por um bom tempo.

4 de dez. de 2012

Psicologia da aprendizagem.

Esse é o nome da matéria da aula que eu tive hoje que me deu inspiração pra esse último poema. Odeio a matéria em si, pela rigidez do professor em nos cobrar, mas, hoje, quando ele disse poesia para me inspirar, minha visão sobre a matéria mudou totalmente!

Delimitações de amar



Sua carne
Se faz verbo em mim.
Sua pele, quente,
Me faz poeta sem fim.

Sua raiz de pureza
Encanta meu ser erudito.
E sua aspereza,
de suas lindas mãos, traz o que em mim é bendito!

Amo-te pelo teu querer,
Que me encanta e me abarca.
E te amo porque se fez meu poder,
De amor, que me completa, mesmo com minha mente amarga.

2 de dez. de 2012

O toque que me deprime



E eu, logo eu,
Que não deixo a depressão me pegar.
Estou depressivo por ser seu,
Que não vem nunca desse lugar!

A sua falta me abate
E eu já quase posso toca-la
Toca-la quando a minha preocupação se faz ver,
Ao não me avisares que vai dormir!
Toca-la quando a minha pele grita pra mim
Que precisas da tua!
Toca-a também, quando leio-nos para lembrar-me de nós,
E assim fico arrepiado!

Mas o pior nem é isso, o pior de tudo é quando ela me toca,
É quando, de madrugada, eu sinto meu travesseiro cutucar minha cabeça,
Em forma de insônia!
É quando percebo que ela invadiu a minha mente,
Ao me lembrar de um trecho único e claro de um sms teu!
É, também, quando sinto algo áspero segurando meu braço,
Da mesma forma que a tua mão, também áspera, seguraria!

Bem, se é que ainda te resta alguma dúvida de meu sentimento,
Espero que essa narrativoema seja suficiente para te convencer!
Pois sei que nunca senti algo tão vivo antes , como sinto nesse momento!
E espero que confies em mim, mais uma vez, para que nada precisemos rever!