Que caia assim no teu nome
O semi-perdão que mereces
Tenha de mim só o desejo e a fome
E o arrependimento e culpa que te padecem
Caiba no seu sonho grande, mas vazio
Coma as entranhas de quem nunca, como eu fiz, te amaria
Fique na sujeira fria que enfim te tens nos braços
Bebê pequeno, que chores agora: o leite está derramado
Suas entrelinhas sujas que escondia
Vieram se fazer claras na sua covardia
Se por clarear você optou
Não espere que eu as aceite como pensou
Se sentido é o que buscava
Saiba que procurou da maneira errada
Faço questão de dar sentido a qualquer pureza
Mas como colocar sentido no que nunca foi sentido?
Manipule, sonhe, arquitete
Panbiopsicopaticamente
Corra,fuja, mas se mostre
Sinta meu desprezo que não mente
Pesquisa:
16 de ago. de 2011
Morto passado.
Mais palavras do passado postarei, não há mais motivos para escondê-las. A poesia, seca e fria, tem um título que diz mais a verdade sobre ela na época em que a escrevi do que seu conteúdo todo. Este mostra revolta, mas se havia algo mais forte em mim do que isso era a minha depressão, que, com muita força, eu não fui burro o suficiente deixar que me dominasse. Nem burro o suficiente de permitir que alguém soubesse disso. Agora as coisas mudaram. A poesia já não vale mais como antes. Mas registro aqui meu passado no próximo post.
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