Pesquisa:

31 de out. de 2012

Caiba em mim, que eu juro caber em ti



Ter o seu enxerto me comporia.
E não me importo que não fique perfeito para os meus padrões,
Errôneos, construídos num passado que passou
E tinha que passar!
Sua bucólica alquimia me encanta,
Mesmo que eu não a conheça bem.
O ouvir falar já me atrai, aprazia
E leva-me até você.
Você, que eu amo sem nem saber se tem a minha cor.
Mas isso não me importa mais,
Pois percebi que minha cor também não é minha...

Com isso, meu amor,
Que eu nem sei bem se amo mesmo.
Por perceber que, talvez,
Eu desconheça o amor.
E sempre que eu disser que amo alguém de novo
Vou tentar deixar isso claro,
Já que nenhum amor pode ser igual ao anterior,
Como um dia eu achei que fosse possível ser!

Só quero que saibas que desejo que,
um dia, pelo menos por um dia,
já que desejo sempre o sempre,
Eu desejo que você se enxerte em mim!

27 de out. de 2012

Sermão a mim mesmo(.)

Como assim um repeteco?!
O que se faz inusual pode ser muito incerto!
E por mais que você queira toda essa mudança,
Porque tantas permanências nessa dança?!

Caia assim, na vontade que tens,
Mas cuidado para não ferir o que sabes que é frágil!
Don't play this way with "mens"
Cause you know thst it could be so vil

[...]But I don't wanna do it alone



Eu quero você aqui, pertinho!
Como se ela nunca tivesse existido!
Por isso essa praga destruirei, mesmo que sozinho!
Mesmo que nada disso faça sentido...

Te querer é qualquer coisa como o meio
Entre o certo e o errado.
Mas e daí?! Eu sempre estive cheio
De me sentir terrivelmente culpado

Não por não tentar, ou querer
Mas por nunca me arriscar, só por eu nunca saber
o destino de tudo.
E por isso, agora, não me permitirei ficar mudo!

Não no sentido literal, que seria até piada.
E sim no sentido de expressão!
E por mais que ninguém vá entender o que eu quero dizer com toda essa jogada,
Sei que você será capaz de me perguntar tudo o que não se fizer claro, não?!

Inglês?! Como assim?!(.)

Bem, tudo começou com um texto lindo que escrevi e não tinha título! Depois, pegueia letra de uma música da lady Gaga que eu escutava e achei não um título perfeito pro texto, mas pra situação do texto. E assim nasceu meu primeiro texto de título em inglês!

"[...]I wish that I could dance on a single prayer[...]"

Hoje eu não me deixei abater pelo silêncio amargo de teu abandono. Talvez porque apesar de amargo, o seu abandono nem tenha sido um abandono! Na verdade... Me pergunto se o abandono não foi meu. Mas não a você, e sim a mim mesmo. Que não consigo me enxergar bem quando me sinto abandonado.

Talvez eu nem devesse te falar o que eu tanto quero falar, e, se assim for de minha vontade, eu sei que posso não falar. Mas insisto em me colocar em uma condição de fraqueza que nem você, nem eu e nem ninguém saberia explicar! Simplesmente porque nada é capaz de explicar o que não existe. E o nada existe! Tanto que nos toca todos os dias através da distância que insiste em se impor.

Eu ontem fiquei esperando que viesse a mim alguma comprovação de que você me quer. E ela não veio. Por isso comecei a esperar a comprovação de que você não me quer. Mas esta também não veio, apesar de eu conseguir apalpa-la com mais intensidade que a interior. Mas como isso pode ser obra de meu medo eu não sei como prosseguir. E fico até meio perdido, se você quer saber!

Enfim, preciso terminar esse texto uma hora, apesar de me faltar vontade por conta de sua beleza misteriosa que nem minha é. Portanto, adeus, insegurança do meu abandono!

20 de out. de 2012

Quarta

Velha criança,

Tenho tanta coisa a te dizer, mas tão pouca inspiração(e vontade) para escrever-te tudo. Mas juro que tentarei, apesar de minha olheiras. Porque sei que merece isto e muito mais! Inclusive a minha paciência, que não pude te dar, mocinho! Perdão, mil vezes perdão! Mas infelizmente eu preciso do que você não soube, ou pôde, ou sei lá o que, me dar!

Realmente achei uma pena tudo terminar tão cedo, mas não existia forma de me manter na relação! Eu te escrevo isso para que me entendas, apesar de achar que você já entendeu! Você me cativou por diversas razões! De nível pessoal ao íntimo! Do convívio social que vc me proporcionou até o convívio pessoal! Eu amei tudo em você e quero que saiba que nada foi pessoal!

Portanto fofura, acho que já disse tudo que tinha pra dizer nessa carta, que infelizmente ficou tão curta quanto nosso tempo juntos, mas espero que ela também se faça tão proveitosa o quanto!

Um Beijo na virilha, como costumávamos dizer! E ah, já sinto falta de você, por favor, não fuja de mim! Te amo, infelizmente dessa vez canalizado para outro sentido!

Arthur Rangel B)

14 de out. de 2012

[...]Porque não há mais nada que eu queira fazer! Só no escuro![...]"

Preto. Por que tanto preto?! Por que tanta roupa preta?! É a pergunta que me fazem e eu nunca sei responder! Uso porque gosto! Porque sou livre! Não sou emo, não sou gótico, muito menos sou triste! Por que a convenção de vocês diz isso?! É um preconceito justificado de formas bastardas(desculpe-me a palavra forte!)! Ilógica, burra, mesquinha!(Perdão mais ainda! Mas...) É isso que penso de você, sociedade, que tenta justificar seus preconceitos de qualquer forma... Inclusive quando suas explicação não tem nenhuma base concreta de realidade!

Sei lá, mas acho que seus argumentos nunca me convencerão! E, diante disso, eu clamo por respeito, clamo por ausência de falatórios em meus ouvidos! Eu me sinto incomodado com isso tudo! Será possível que o amor incondicional que vocês, que falam, dizem ter por mim não pode conter tantos questionamentos?!

10 de out. de 2012

Por uma nova prosa(.)

E, lendo meus textos antigos por acaso, os peguei para treinar o exercício que a fonoaudióloga me passou essa semana, me dei conta de que mudei muito! Vi os textos que estavam em meu blog antigo e percebi uma mudança brusca em meu jeito de escrever, infelizmente! Me entristeci por ver a forma exposta que eu colocava ali meus sentimentos, em prosa. Eu me traduzia de uma forma que toda a metáfora que criei para começar esse blog, nunca me traduziria! Em texto(em prosa) algum desse novo Arthospicionauta eu me fiz valer tanto como antes eu me fazia valer naquele blog mais feio, menos pomposo, mais a minha cara, registrada em palavras mais simples, não menos complexas e mais sinceras!

Portanto, agora digo aqui, nesse nota proseada, que tentarei voltar a escrever prosas nas formas que antes eu sabia bem como escrever! ;D

2 de out. de 2012

Quando notei, já era amor



Em meio ao desprendimento te achei.
Inicialmente você era forte, marcante!
Era tudo o que desejava pro momento meu ser pedante.
E assim descobri boas surpresas quando te toquei!

Porém, muita coisa aconteceu,
Me surpreendi, me entristeci, me felicitei!
Sua caixinha, a minha frente, se abriu
E só então pude sentir-te como eu nunca imaginei, mas sempre quis!

Descobri, em você, coisas minhas
E coisas suas, só suas, que amei!
E de tanto amar não tive alternativa.
Acabei te amando...

Mas nada como antes, um dia, eu amei!
Agora não penso em amor eterno
Mas sim, intenso!
Parei de ver estrelas cintilantes ao amar,
Para que, assim, eu consiga ainda ver, no espelho, a mim!

Velha criança, que a mim cativou, tenho algo a te propor!
Algo que, a essa altura, nem irá mais te surpreender
Algo que em mim já não consigo mais conter:
Por favor, se não for pedir demais, namore comigo?!