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27 de out. de 2012

"[...]I wish that I could dance on a single prayer[...]"

Hoje eu não me deixei abater pelo silêncio amargo de teu abandono. Talvez porque apesar de amargo, o seu abandono nem tenha sido um abandono! Na verdade... Me pergunto se o abandono não foi meu. Mas não a você, e sim a mim mesmo. Que não consigo me enxergar bem quando me sinto abandonado.

Talvez eu nem devesse te falar o que eu tanto quero falar, e, se assim for de minha vontade, eu sei que posso não falar. Mas insisto em me colocar em uma condição de fraqueza que nem você, nem eu e nem ninguém saberia explicar! Simplesmente porque nada é capaz de explicar o que não existe. E o nada existe! Tanto que nos toca todos os dias através da distância que insiste em se impor.

Eu ontem fiquei esperando que viesse a mim alguma comprovação de que você me quer. E ela não veio. Por isso comecei a esperar a comprovação de que você não me quer. Mas esta também não veio, apesar de eu conseguir apalpa-la com mais intensidade que a interior. Mas como isso pode ser obra de meu medo eu não sei como prosseguir. E fico até meio perdido, se você quer saber!

Enfim, preciso terminar esse texto uma hora, apesar de me faltar vontade por conta de sua beleza misteriosa que nem minha é. Portanto, adeus, insegurança do meu abandono!

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