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28 de fev. de 2011

"Mas sei que seremos eternos[...]"

Foi e é difícil para mim escrever sobre você, mesmo percebendo a importância que isso tem. Talvez essa dificuldade provenha do seu amor que é a coisa mais estranha que já vi até hoje, pois não estou acostumado as coisas que ocorreram. E, definitivamente, não é isso que sou.

E por mais que nós sejamos opostos a mim mesmo, o nosso nós foi muito mais intenso que qualquer outro nós diferente de mim pelo qual já passei. Eu cheguei a te amar, tive a oportunidade de trocar experiências que valeram a pena(outras nem tanto), pude ver a vida por outras perspectivas e aceita-las.

Contudo, enquanto duramos você preencheu lacunas em mim, mas deixou alguns buracos de estrutura no meu vazio; e, talvez por isso, tudo se desmoronou. Não te culpo por essa quebra, longe de mim, mas a incompatibilidade foi muita, e apesar de ter sido compensada em outros aspectos, não impediu que nós caíssemos da altura em que estávamos.

Acho que tudo o que vivemos até hoje foi extremamente oculto, só nosso. E foi um prazer surpreendente saber que sou capaz de viver algo assim. O segredo que nos envolveu secará com um segredo não muito agradável em nossas mentes e corpos, mas traz um novo aprendizado e uma vida com escolhas mais sensatas e coerentes com o que queremos de fato. Talvez por isso eu tenha tomado minha decisão, pois sabia que mesmo diante do rompimento conseguiríamos retirar pro futuro coisas boas e especiais até das piores situações. Tenho tudo pra dizer que foi bom, e direi, pra quem quiser ouvir e por toda a eternidade.

O carregarei comigo como uma experiência que deu certo, apesar dos pesares, pois sei que é dessa forma que você lidará com essa situação também. E, querendo ou não, eu ainda te amo, mesmo que de forma diferente.