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12 de set. de 2012

Monstro da dor



Prazer, meu nome é dor
Sou um simples mortal,
Mas não me pareço com um!

Me apelidam de mágoa
E meu sobrenome deve ser destruição.
Seguido por escolhas erradas
Que me fizeram ser assim.

Não só a elas a culpa atribuo
A culpa também é de minhas palavras,
Que, apesar de belas, são lúcidas demais!

Demais para que suportem,
Demais para que as considerem boas,
Demais para o que poderiam ter de sinceras!

Hoje eu sou o monstro da dor,
O infeliz que traz sofrimento a pobres!
O "capitalista" vil dos desesperados!
A urgência combatida por vítimas de minhas tristes maldades!
Sou um poeta que não aprendi a amar!
Uma tristeza que não sabe se expressar!
Um infeliz corrupto,
que, por fim, só tende a acabar!