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16 de jun. de 2013

"[...] Que país é esse? [...]"



É lindo ver vídeos e textos(microtextos, diga-se de passagem) nas redes sociais(propagados pela população!) que mostram um país revirado por protestos de massa. Isso é um sonho realizado, um sonho buscado desde muito tempo atrás. Porém, antes de mais nada, é preciso definir os motivos dessas manifestações, até então pacíficas, e definir até onde ela quer chegar. Eu vejo uma juventude buscando uma mudança válida, necessária e esperada há anos. Mas até onde essas mudanças serão válidas no vigente sistema que toca nossa sociedade? É importante definir para onde estamos caminhando, porque sabe-se que no atual sistema nenhuma conquista social é definitiva, a medida que temos um histórico de direitos violados por esse nomeado Capitalismo, por leis presentes nesse próprio sistema de opressão ao proletariado.

Na minha humilde, e talvez falha, opinião, para que nossas conquistas futuras nessa onda de manifestações não sejam perdidas, para termos-as garantidas, seria necessária uma revolução sistemática da sociedade brasileira. Sim, eu falo em trocar o modo de produção, do Capitalismo para algo menos desigual, concorrido, desumano e frio. Falo eu de uma sociedade Socialista, onde todos seríamos geridos por um estado mais justo, acabariam todas as explorações trabalhistas, não demandaríamos pagar mais nada que se trata-se de necessidade de vida como saúde, educação, transporte público e afins(pois nada seria privatizado mais, como é privatizado todos os dias no governo Dilma), todas as pessoas seriam tratadas como iguais, inclusive financeiramente, em solo nacional.

Utopia? Talvez. Mas diante do que vejo hoje, nada mais me parece impossível. De leves protestos pacíficos o proletariado, 98% do Brasil, pode fazer sua ditadura, contra quase ninguém. Antes de tudo só é necessário um norte, uma direção a ser seguida, e o palácio do planalto pode ser definitivamente dos brasileiros(de verdade!), aqueles que só tem garantido seu direito de trabalhar para se dignificarem, e não de multinacionais, grandes empresas estrangeiras e lindos gringos que virão pra copa dar mais dinheiro a quem já o tem! Avante, Brasil! Todos nós merecemos mais que o pouco que nos é dado! Abaixo a privatização do que nos é de direito!

14 de jun. de 2013

" [...] Sou mais um a vagar solitário buscando a mim mesmo em você [...] "



Porque, muito talvez, essa é a maior verdade de minha vida. Ou ao menos agora, com certeza essa é a maior verdade que me diz respeito e que me toca. Como diria/cantaria Cássia Éller na minha situação: eu sou um poeta e desaprendi a amar. Porque agora eu busco, pateticamente, nas minhas referências poéticas versos que me inspirem, e isso não pode ser amor. Como ser humano eu erro, minto, sou inconstante, e traio. Mas eu ainda me lembro da sensação de ser divinizado pelo amor e, ah, olhe para mim hoje: uma entrega total com prazo de validade, um querer eterno por qualquer um que me ofereça qualquer migalha parecida com o que já amei, um perdido vagante em busca do que não existe e talvez nunca tenha existido.

Minhas faces são únicas, mas não deixam de ser múltiplas. Eu só escrevo sobre mim e ainda assim me chamo de Socialista. Quero o melhor pro mundo, mas desconheço o que será melhor pra mim. Por hoje, e só por hoje(ou não), gostaria de escrever, e escrevo, frases soltas, um texto feio, sem flores de plástico para me tornar bonito(deixe isso para minha sala). Esse amor, hoje, talvez tenha ido para nunca mais voltar. E eu, frio como um processo de desamor me ensinou a ser, não estou nem perto de chorar.

Espero que um dia alguém possa me dizer que meus pecados(que eu nem sei se existem) sejam perdoados, mas, hoje, minha maior vontade é de mergulhar novamente no vazio da luxúria, porque é isso que eu mereço. Desistir de tudo a essa altura do campeonato faz sentido em meu plano de vida de morrer pelo viagra. Eu sou pouco demais pra mim mesmo, apesar de toda a minha amplitude, por isso devo prosseguir buscando minha vida de ouro perdida em meio a todo meu esgoto construído em pouco tempo se considerarmos o tempo de uma vida. Hoje meu amor não me ligou. Hoje eu quero esquecer quem sou para achar um outro eu menos meu umbigo
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10 de jun. de 2013

Enegrecido anjo



Se enegrecemos, me caio como avião.
Queda bruta, vertigem, pressão.
Quando cai o chão, meu céu empretece.
Em confusões chorosas meu eu se tece

E não importa o que aqui eu tivesse dito,
Quando a alma grita, a poesia surge.
Sentindo-me bem pra isso ou não,
A inspiração não respeita bem o meu sentir.

Meu retiro por um bem maior cai por terra,
Ao cair por terra meu eu lírico.
O que me inspira é sua cor, desbotada ou não,
Sendo o que sinto amor, ou não.

Mas ouso dizer que amo-te,
Enegrecido arcanjo, que enfim se coloriu,
Amo-te por sempre me tirar o sono, nesses casos.
Amo-te porque te amo mais que a mim.

7 de jun. de 2013

Esclarecido, mas estático, poeticamente.

Me desconfucionei, desfiz minhas confusões, e, politicamente, me encontrei. Sempre(ou não) rápido, como uma bala, me defino e me posiciono. Nunca consegui ficar em cima do muro por muito tempo desde que eu(EU, como eu mesmo, MESMO) tomei as rédeas da minha vida. Infelizmente, essa conscientização talvez tenha me arrancado parte do que em mim se faz belo por tempo indeterminado. Me sinto morto poeticamente. Talvez eu tenha dado um choque da parte crítica da Geografia grande demais no Arthur literário e fofinho. Um choque de realidade não é fácil para ninguém. Um beijo do , talvez, mais novo membro do PSTU a nível mundial.