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10 de jun. de 2013

Enegrecido anjo



Se enegrecemos, me caio como avião.
Queda bruta, vertigem, pressão.
Quando cai o chão, meu céu empretece.
Em confusões chorosas meu eu se tece

E não importa o que aqui eu tivesse dito,
Quando a alma grita, a poesia surge.
Sentindo-me bem pra isso ou não,
A inspiração não respeita bem o meu sentir.

Meu retiro por um bem maior cai por terra,
Ao cair por terra meu eu lírico.
O que me inspira é sua cor, desbotada ou não,
Sendo o que sinto amor, ou não.

Mas ouso dizer que amo-te,
Enegrecido arcanjo, que enfim se coloriu,
Amo-te por sempre me tirar o sono, nesses casos.
Amo-te porque te amo mais que a mim.

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