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28 de nov. de 2012

Referências a me expor



Queria uma canção,
Uma poesia,
Ou qualquer outra coisa capaz de expressar
A falta que você tem me feito!

Então, por mim só, decidi escrever-te.
Sei que não serei tão melódico quanto minhas divas e divos,
Nem preciso e belo como Vinícius,
Mas tentarei, aqui, descrever, em minúcia,
Toda a falta que você tem me feito nos últimos dias!

Perdi o chão, e não consigo achar as palavras,
Como Calcanhotto,
Porque você está longe de mim!

Exagerei, me exagerei todo,
Como Cazuza,
Pra você perceber o tamanho de minha entrega a você!

E não, eu não parei de te olhar, nas fotos que tenho acesso,
Como a Ana,
Porque mais do que belos, seus olhos me envolvem como uma nuvem!

Não to nem aí, nem to nem aqui pro que dizem, e acreditei no final feliz,
Como Vercillo,
Porque você me encanta e encantou tanto a ponto de você ser o tudo em minha vida!

E se hoje eu acordo pensando em desfazer meus antigos planos e sonhos,
Como Taviani,
Foi porque você me faz sorrir bem mais do que eu já sorri antes!

E, se hoje me incendeio,
Como Vinícius,
É porque nossos olhos se cruzaram um dia, e tudo deu certo!

Agora, sendo Arthur por Arthur,
Sem ser como ninguém,
Espero que você saiba que, hoje,
Eu te amo mais que tudo em minha vida!

27 de nov. de 2012

Metáfora.

As metáforas sumiram de minha vida faz algum tempo. Meu ponto de influência nesse sentido secou, e me resta só eu, o cru menino sincero que não sabe dizer mais o que ele quer da forma que ele deseja quando metáforas são necessárias!

"Décadance avec Élégance[...]"

É, você não sabe a arte de saber andar nem de salto alto, nem de escada rolante! Todo e qualquer salto alto, para você, seria um salto agulha, porque você é do tipo de pessoa que se embola em suas próprias pernas, por mais seguras que elas estejam. Infelizmente esse texto será breve, porque você não agüenta mais seu martírio! E esse texto é só uma forma de você tentar finda-lo, como findou suas vontades, anteriormente, e com extrema facilidade! E isso, claro, é o que mais te dói... Agora, pare de escrever esse texto sem sentido e tente dormir um pouco, te fará bem!

Ressentimento próprio




Uma sina de se maltratar.
Mas vale a pena,
Tudo se justifica, em minha mente.

Porém, nem tudo pode se exteriorizar,
Existe um fundo de culpa,
De mágoa
E rancor,
Para comigo mesmo!

Triste verme, poeta dilacerado por carne!
Sua curiosidade se faz valer nos mais tristes momentos,
E, quer saber?
Morra!

24 de nov. de 2012

Madrugada.

Viva a madrugada, que, em meu diário, tem feito revoluções! Ela me inspira, me recria, me dá vontade de viver e escrever! *-* o/

"Exagerado, jogado a teus pés, eu sou mesmo exagerado![...]"

Não nasci pra metade, pro incerto, pro mais ou menos! Sou intenso, forte ou muito fraco, 8 ou 80, amor ou desprezo! Gosto de exclamações, de extremismos, de radicalidade! Sou exagero, sim, odeio coisas pela metade, odeio eufemismos, não sou quem diz meias verdades! Amo as pessoas, e isso é incompreensível para um não exagerado, e, quer saber?! Foda-se!

Estou ouvindo Cazuza e ele me inspira, assim como pernas, mãos e bocas! Apesar de, hoje, eu só contemplar membros de uma pessoa! Mas, e daí?! Se eu puder ser sempre exagerado eu agradecerei a Deus, e ao diabo também! Até porque, alguns insistem que eu fui tocado e influenciado por ele! Então tá, estou aqui, tocado pelo diabo e sorrindo! Exagerando e pronto pra ir pra qualquer lugar depois que essa vida passar!

As vezes as pessoas não percebem que me incomodam, e eu prefiro assim, pois até em minha tolerância  eu sou exagerado demais! E, se vocês perceberem, esse testículo é composto apenas por frases encerradas por exclamações! Coisa execrável para as normas de uma boa redação! Mas, se vocês querem saber: estou pouco me fudendo, ou não! Até porque, ser fudido é uma arte pra poucos! E eu sei usar meus dedos a meu favor!

22 de nov. de 2012

Vamos voar?!



Penso em seu toque
Como o mar que, só por agora,
Me falta. Ele é meu reboque,
Que me extrai da condição de sofrimento que eu tive, por hora.

E quero, agora, te agradecer
Por tudo o que representas para mim.
Pois se me faz padecer
Nunca um padecer foi tão bom assim!

Obrigado é a palavra que bastaria
Mas como não dar a um anjo perfeito
Mais, muito mais, tipo toda a minha poesia?!
Prometo agora, meu lindo, te dar muito mais que já dei antes, por tudo o que, por mim, você tem feito!

Venha, novinho, voar comigo
Novinho como eu, separados apenas por 2 mesesinhos.
Venha, amor, porque vou contigo!
Voaremos como dois passarinhos!

"Foi um vendaval, um vento forte que rompeu o que era eu[...]"/"Eu e você[...] pra dizer adeus ao nosso coração![...]"

- Como somos parecidos, né?!

Hoje eu responderia essa pergunta de forma completamente diferente. Até porque, entre nós, risos infantis e verdadeiros não podem mais existir! Muito menos responder qualquer tipo de pergunta, como antes eles podiam. E o mais legal é saber que isso é culpa única e exclusivamente sua! Porque eu tentei, e você, Deus e o mundo sabem disso! Tentei de todas as formas que eu pude e cometi erros inapagáveis, cujo o único irresponsável responsável foi eu!

E, apesar de eu estar te utilizando, pela última vez, como meu objeto interlocutor nesse texto, eu juro que estou fazendo isso única e exclusivamente para mim! Que fui ferroado pelas minhas(Olha que ironia: quase usei a primeira pessoa do plural!) memórias de nossos(Ah, aqui sim! =D) momentos e preciso, agora, marcar em mim algo por cima de você: o fim de todo um sonho(ou pesadelo! ;p) que eu tive nesses mais de 3 anos!

Sim, 3 anos retido(e sendo prejudicado ferreamente!) na mesma memória é tempo demais! Mas, finalmente, essa tua coroa, dentro de mim, caiu por terra. Para o bem de nós dois, acho eu! Já que eu sempre te incomodei tanto ao te encarar com o mesmo sentimento, que durante 3 meses(É pouco demais, vamos combinar!) você gostava de ver em meus olhos!

Então é isso, Bsule(que coisa ridícula! E eu usava isso em meus textos!)! Venho marcar no meu diário nem tão diário assim, uma nova fase em minha vida! Uma fase que já começa com um encanto melhor, mais maduro, mais vivo! E tenho certeza que o objeto desse encanto merece mais que você! Mas, em momento algum nesses mais de 3 anos, te desejei o mal, nem agora! Portanto, boa sorte em sua vida, pois eu estou tendo muita na minha!

19 de nov. de 2012

O novo que me amedronta



E surgem, em mim, novos ares!
Acordo cedo, sem emprego.
Cedo demais, sono sem sossego.
E só você define o que, em mim, tem gritado.

Sinto-me com chão, dessa vez.
Diferente do que antes senti.
Você veio como encanto, mas diferente do que senti antes.
Foi um encanto que não me permitia ausência de chão.

Me sinto entre a cruz e a espada nesse poema,
pois você tem sido assim para mim!
Não me decido entre as belas rimas, que sei que mereces, ou as palavras cruas de um poema não rimado!
Assim como não me decido entre o passado que tanto me marcou ou a vida nova, que surge diante de meus olhos e me padece!

Padece não de dor, mas de dúvidas!
De simplesmente ser novo.
E com isso tenho me descoberto meio fraco.
Pois eu sempre me apeguei tanto ao que eu fui!

Mas, por você, como eu lhe disse hoje(de forma diferente),
Vou enfrentar a vida como ela é!
Com todos os pesares, angústias e saudades que a vida tem,
E eu sempre tive esse medo de encarar tudo isso!

Agora escuto um hino em música e poesia.
E espero que eu não faça nada que eu possa me arrepender, por medo,
Diante de tantas novas verdades,
Eu, que sempre fui tão sincero, de novo terei que ser: você tem me dado medo de mim mesmo! E isso é ótimo!

13 de nov. de 2012

Tudo é de verdade




E então, eis que surge você:
Timido, calado, lindo!
Nem eu pude me entender
Quando não consegui me aproximar. Eu já estava sentindo.

Talvez fosse só um pressentimento,
Ou "só" um sinal de que minhas guardas já estavam baixas
Para quebrar uma "promessa" fraca, já naquele momento!
E nossos olhos até então nem haviam se cruzado, mas eu já os via como lindas vidraças!

Até que, então, me veio a coragem
De ser mais forte que eu, mais uma vez.
E finalmente acabei com minha estiagem
Em seu rio, enfim mergulhei, pela primeira vez

Para descobrir, com tristeza, que de fato não estavas ali.
E que com outras bocas eu deveria me contentar...
Mas, de repente, eis que, novamente, você surge aqui,
Pisando, novamente, em meu pomar!

E não só pisou!
Você o devastou, como quando o desejei, no início!
Sua fala mansa me acalmou.
Sua voz bonita foi um sinal do que estava por vir: um princípio!

Princípio este que agora vivo com louvor!
Clamo a ti para que estejas sempre perto de mim!
Mesmo quando a distância não permitir o esplendor
Do seu toque, tente se fazer presente, sempre assim:
Lindamente, placidamente, fortemente, irremediavelmente meu!
Pois eu te juro, que assim, você sempre encontrará, aqui, alguém que quer ser seu!

E, por favor, eu só te peço uma coisa a mais:
Não esqueça nunca que se um dia eu te disse eu te amo, foi de verdade!

5 de nov. de 2012

"[...]Saída de emergência![...]"

E a falta me acompanha, mais um vez. É uma companhia muito ruim, pior que as companhias ruins que eu convivo habitualmente! Mas o que eu posso fazer quanto a isso, não? Afinal, a falta vem de você, pessoa que não tenho direito algum de controlar, até porque, sou a favor da liberdade incondicional, sempre! Com isso, a única opção que me resta é te fazer pedidos ou sugestões.

Optei por sugerir, falando da falta que você tem me feito, mas não vem criando resultados práticos desejáveis! E apesar de constatar isso, esse meu texto também será uma grande sugestão. Explícita, mas que não deixa de ser uma sugestão. Porque não ouso partir pros pedidos porque ainda tenho medos, e um deles é ser um pé no teu saco. E isso é uma coisa que eu nunca gostaria de ser...

Na verdade, meus medos ultimamente estão bem além de nós dois, porque não tenho dúvidas de que nos daríamos bem. O que tem me atormentado ultimamente são dois olhos, verdes, por sinal! Mas não os mesmos olhos verdes que já não me querem mais, e sim novos olhos, ainda mais belos que os anteriores. Estes que vieram como tudo era no início de tudo!


E ao me remeter ao início eu fico me perguntando quanto ao meu fim. E só o que carrego na cabeça são dúvidas, já que, na incerteza, nada pode ser certeiro e conciso como eu gosto de ser. Talvez, eu tenha que desistir de dois grandes sonhos...

3 de nov. de 2012

Surpresa.

Bem, uma nota só pra dizer que até uma imagem pode me inspirar! Uma surpresa pra mim, mas o que me deu motivação para o último poema foi a imagem que o acompanha. Isso nunca me aconteceu antes, mas é ótimo saber que pode acontecer! =D