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14 de jan. de 2013

"[...]Tanta coisa foi acumulando em nossa vida, e eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder[...]"



E, como sempre, nem todas as coisas que nossas certezas traçam para nós, como o destino, são cumpridas. Assim como o destino pode ser violado pelo nosso querer, nossas certezas também, e, hoje, aqui estou eu pra vos contar como ocorreu o ruir de meu querer anterior.

Estava eu a espera dele, que viria naquela usual mobilete, enquanto eu tomava um açaí de 300 ml na praça mais importante da cidade. Minha pretensão era de oferecer um pouco a ele, porém, perante ao atraso, um tanto habitual, eu acabei com o açaí antes da maestral e tão esperada chegada. E, quando eu o pedi para sentar ao meu lado, tudo o que eu havia pensado antes sumiu, pra dar lugar as dúvidas, que ali surgiram, depois de tanto tempo naquele granito. Boca seca, palavras que não saiam, e, ali, eu já não sabia o que eu queria. Ali, foi quando minha certeza desabou...

Mas eu estava ali por um motivo, e, acontecesse o que acontecesse, eu precisava concertar aquilo tudo! E, subitamente, ao me lembrar disso, eu me lembrei da forma que eu queria começar em meus pensamentos anteriores. E comecei, falando daquilo tudo que nós já estávamos cansados de discutir, mas tudo permanecia no mesmo lugar. E tudo foi acontecendo como o esperado, até que eu abri minhas feições a novos ares, abri minha mente para novas idéias, e, ora, só ganhei o silêncio; que surpresa!

Até o silêncio resolver falar um pouco demorou, mas ele foi conciso em suas palavras: Eu não consigo mais pensar, foi o que eu ouvi. E, diante disso, tive que eu propor uma solução pro problema que eu tinha em mãos. A solução foi dar tempo ao silêncio, pra ele resolver falar. E, foi muito menor que o tempo que dei: em poucas horas aqui estava eu recebendo a ligação decisiva para minha decisão de tentar novamente. E deixe que as certezas caiam pelo chão se isso fizer bem ao nosso coração!

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