Pesquisa:

18 de jan. de 2013

"Eu falo de amor a vida, você de medo da morte. Eu falo da força do acaso e, você, de azar ou sorte. Eu ando num labirinto e, você, em linha reta[...]"



Ouvir, arte pra poucos. Afinal, se cultura é um termo tão abrangente, por que não usar arte como tal também?! Tenho gostado de devanear porque com isso eu não preciso me calcular, nem, ao menos, me metrificar. Devanear também pode ser uma arte, a arte do humano pelo humano, do ser pelo ser. Mas e se por um ser eu não quiser ser, e quiser ser por outro? E se esse outro, que claro, é um ser por quem eu quero ser ferir o ser por quem estou sendo?! E pior, e se eu acabar machucando um ser tão vulnerável com minha confusão de ser que não sabe bem o que quer ser!?

Para isso existe o amor,o amor desfaz os nós, e os amantes, por mais que nem saibam o que são em minha confusão, se parecem mais com o love que os termos mais formais: namorado, marido, conjugue, etc. E se, meu amor, eu desejar com todo o meu fôlego, dedicar aos amantes?! Ao amante que eu desejo que seja o amorzinho, que eu tenho certeza que mereceria mais todos meus carinhos?! E, ó, amorzinho, não sejas tão gentil, mas também não seja inacessível. Aliás, seja o que quiser ser, porque eu amo a liberdade. Aquela liberdade libertina que, você(s), conhece(m) muito bem!

Ou, ao menos, melhor que a mim mesmo, que não consigo estar solto. Pois dependo das pessoas, mas você, e só você sabe da importância dessas pessoas serem A pessoa para mim. E, no fundo, bem lá no fundo, você bem sabe que, hoje, essa pessoa é você. Mas, se quer saber(ou será que já sabe?), eu posso só continuar sendo quem eu estou sendo, pois estou certo de que dizer eu te amo todos os dias para aquele que um dia eu imaginei perfeito não será uma mentira. Estou certo de que eu consigo amar aquele corpo. Só espero que seja por tempo limitado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário