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10 de jan. de 2013

"[...]Ego, ego, ego, ego! Love me, love me, love me, love me![...]"

Qualquer ego é inútil, inclusive o meu, mas, algo em mim grita por ele. Se teu ego for maior que o meu, eu não ligo, estou acostumado a ser menor, e, maior também. Eu nunca gostei desse tipo de vinho, mas gosto quando o cálice cai pra direita, e, você sabe, quanto mais direito melhor! Porque eu só gosto do ego quando ele entra nos padrões de moral e bons costumes, e, eu ser um cálice não se encaixa aí, o que faz de mim uma aberração, um despudor, uma desafinação, desordem, bagunça, babado, gritaria, descabelado, descompassado.

E isso tudo é culpa de um ego, que não me ama, não existe, e não me aflige, apesar do tudo. Tudo que me mastiga todos os dias, e me corta e sangra, mas que eu amo! Amo como a única coisa que me fez suspirar, me fez querer viver pra ele, ou ela, eu já nem sei, mas, de uma coisa eu tenho certeza: cálice aquilo nunca foi, ou, se foi, me escondeu isso muito bem.

Símbolos, algo que nunca me interessou, mas que agora eu uso como um espaço, espaço no céu, espaço geográfico de meu texto, tão surreal quanto eu mesmo, ou mim mesmo, a essa altura tanto faz! E eu não quero saber em qual esquina a minha se esbarrará cim teus símbolos, de agora em diante, multifacetários. Eu diria até que o próprio pronome é multifacetário, pois ego, símbolos, cálices e corações não precisam nem de face, nem de sentido para existir... E, sim, esse é um texto que eu terminarei com reticências e fugirei dos meus impecáveis padrões, justamente porque eu odeio coisas fora do lugar...



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