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7 de jan. de 2013
Suas palavras e aquela magia
Talvez aquela magia tenha sido engolida,
Engolida como eu ando engolindo sapos, e outros bichos também, claro.
Até porque a magia se ausentou por uma ignorância onde a culpa é da carne,
Ó, carne vil, não exista mais, não dessa forma.
A tristeza não traz aquela magia, e o motivo é óbvio:
Um animal sentimental morre quando sua carne, que é coração, é vicejada pela carne,
E, como você gosta de dizer, talvez eu nem sinta mesmo a sua falta.
Apesar de ontem eu ter te dito que estava com saudade.
As palavras que não são as suas, limitadas como o teu silêncio, não parecem te atingir,
E, talvez, aquela magia tenha secado porque você quis,
Porque, pra mim, aquilo tudo ainda existe, sim, "aquilo tudo"!
Talvez a força de minhas vírgulas me façam acreditar mais nas coisas que a simplicidade de seus pontos mal posicionados,
E a diferença, a grande diferença entre o grande e o pequeno, está aí!
Você diz que precisa ser maior que eu,
Mas não vê que maior que eu, se não na carne, você nunca foi, e nunca será!
E sim, eu sou rico, mas não de mesquinharias como dinheiro e carne,
Mas sim de poesia, tristeza e sangue.
Hoje, aquela magia sangrou meu coração.
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