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12 de mai. de 2013

"[...]E pude ver o quanto errei: te amei mais que a mim![...]"



Esse é um erro que eu nunca cometi. Ser avisado pelo que você julga como pejorativo me poupou de poucas e ruins! E me poupará eternamente, fique sabendo. Nossa relação tem se resumido, por mim, há anos, em frases curtas e leves tentativas de algo maior que rapidamente são abortadas ou por seus foras(pouco sutis) ou simplesmente julgamentos levianos e desnecessários(as vezes pensando no meu bem). Estes, por sua vez, resultam ou no meu silêncio, ou também, na minha ira, porque eu não sou de ferro.

Isso me deixa triste(muito triste) porque tudo seria mais fácil com a sua aceitação dos fatos ou com minha desistência da vida que aprendi a amar ter, apesar de todas as influências opostas. Infelizmente, hoje, se me perguntarem os pontos mais relevantes na personalidade de minha mãe, eu diria apenas pontos negativos(como a irritação, a intolerância, a prepotência), pois esses se destacam, já que têm tendência a se destacar, inclusive em pessoas positivas como eu.

Sei da grande mãe que você foi e é pra mim, e por isso, hoje, preciso te dizer que te amo muito! Sei que muitas nem se quer engoliriam o que você engole, com muito custo. Sei que nem todas se dedicariam única e exclusivamente aos filhos por 10 anos, como você fez. Sei que nem todas teriam a gana que você tem para resolver meus problemas de saúde(que não são poucos). Sei que nem toda mãe teria paciência de me esperar(coisa que você ainda precisa melhorar muito para que eu fique satisfeito, porque você sabe que eu nunca fui assim, nem quis ser assim! ;p) as vezes, como você.

Por tudo isso, e muito mais, nesse dia das mães quero que você saiba o quanto eu te amo(apesar de não te ter no Facebook mais por uma decisão sua de não me aceitar como sou), por gratidão pela mãe maravilhosa que você sempre foi e é! Obrigado mil vezes por tudo! Um beijo do seu filho:

Arthur Rangel B)

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