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2 de mai. de 2013

O preto em mim



Sinto no preto um poder incomum,
É como se aquela capa me fizesse voar.
E por mais que, com ele, eu me esprema como atum,
O preto me dá a sensação eterna do meu bem estar.

Julgam, falam. Maldizer vão!
E isso se prova ao me ver no espelho mais lindo do que sou.
Sei que de preto a vida acaba, mas assim eu quero prossegui-la: são
De que meu preto não me pode representar mal algum além do que nas cabeças das pessoas, equivocadamente, se formou.

Ontem tive a prova imediata que meu preto pode causar estragos, se bem casado,
Na cabeça de quem o vê, sente e diz
Que no meu preto não há mal algum esboçado.
Preto que uso, pois até iludiu, mas somente quem assim a ilusão quis.

Minha cachorra é preta, meu céu é preto e meu mar também,
Então, como negar isso em vestimenta?
Não associo o preto a tristeza, e sim a beleza que tem.
Preto é minha luz, meu coração, minha expressão que diz ao mundo que sou diferente do mundo, minha ferramenta!

Preto não é tristeza pois é cor!
Não é mórbido porque tem vida.
Meu preto se desintegra sem alarde, sem vapor.
Discreto, quente, belo, cor popular, mas reprimida!

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