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25 de mar. de 2013

Escrever, nem que seja por escrever



Medo da mãe, de palhaço ou de trovão
Meu amor teme os três, e tem amor por um
Sabe-se que medo é algo bobo, quase que vão!
E essa estrofe que tem rima perfeita, precisa se fechar com um ponto em comum.

Talvez aqui eu tenha começado o poema sem uma idéia clara do que quero dizer,
E isso já bastaria para elaborar meu título!
O nada que vira tudo inspira poder!
E a rima imperfeita pede uma outra qualquer, que serviria até um cubículo.

Escrevo minha poesia pelo amor.
Que tenho a minha lingua e a uma pessoa.
Fossem eles gigantes ou não, amor rima com cor,
Então assim se foi para que aqui eu trace mais uma rima boa.

E essa poesia, a mais longa do meu blog será.
Porque assim eu quero que seja!
Quem manda aqui sou eu, mas quem manda em mim é só quem o meu coração terá,
Que nasceu só pra rimar, porque a meu coração já o têm! E só pra continuar rimando, na próxima estrofe quero que o meu sentimento você, leitor, veja!

Amo meu português porque com ele posso manipular, me fazer crescer!
E amo meu magrinho, porque nunca pude ser tão sincero com um namorado!
E olha que já o fui muito! Mas não o suficiente pra fazer um grande sentimento como temos nascer!
E porque sou relaxado,

Quero em outra estrofe continuar o período começado!
E, reparem que, mesmo diante do relaxamento, deixei o poema rimado!
E quero também mudar o padrão das rimas!
Porque a incerteza é uma coisa linda que só tu, português, carregas!

Rimei AABB, rimei ABAB, mas ainda não aprendi ou ensinei o alfabeto,
Mas dane-se, não me importo com isso, pois alfabeto não é nada perto do meu dialeto!
E mesmo que eu tenha uma dúvida no emprego semântico do último termo, eu não me importo!
Porque me português é assim, causará dúvidas eternas em quem o administra cotidianamente! Nunca será um porto!

Sei que a rima anterior teve um erro na entonação, mas desafio quem me ensinou a rimar a vir aqui me corrigir!
Porque o português não é o amor de minha vida, nem é mais complexo e belo que ele!
Mas minha alma é só deles!
Sempre tive dúvida quanto a número nas rimas, por isso me permiti aqui talvez errar! Por que o que seria do português se o erro ousasse em não existir?

Ah, perdi as contas das estrofes, e da poesia me cansei!
Mas a poesia continuará sempre, e só pra fazer graça, nessa estrofe, a rima será diferente!
Porque aqui estou me propondo a falar leviandades, coisas que, na minha vida, nunca de fazer, me cansarei!
E assim sigo sempre: feliz, amando e sorridente! E errando sempre, mesmo que pra rimar, eu quebre um dente!


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