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4 de mai. de 2011

Abandono(.)

Às vezes fico me perguntando se foi eu que me abandonei ou se supri o abandono que me abandonou.
Mais do que estranho é pensar assim.
Isto é uma nota que acabará com o sentido das notas no blog.
Extinguir-las-ei.
Não mais me limitarei.
Temporariamente ou não.
A eternidade nas minhas mãos me traz inúmeros benefícios, mas hoje eu chorei de medo.
Medo de esquecer totalmente das minhas poesias.
E de mim.
Ninguém, além de mim mesmo, é responsável por esse fato.
Essa é uma nota poética.
Uma nota que cuidará de situações que me afligem pouco.
PercebA: pouco.
O que eu tenho é muito maior.
Aqui, neste texto, como já pediram(pediu), sou espontâneo, cru, rústico, direto, sem rodeios além do que a minha poesia não permite que eu não faça.
Chega de perfeições.
O plano real já me dá isso, de maneira plena, clara e definitiva.
Agora falta-me ver a mim mesmo como algo pleno, claro e definitivo.
Quem sabe cuspindo um pouco do que há em mim não resolve?
E só pra não abandonar um dos Jacks:

Por essa nota(poética) é só.

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