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20 de jan. de 2011

Poema do triste amor

Quando o barulinho bom da música que eu não escuto toca...
São essas algumas das horas em que a falta se faz.
E presente ou não, ela sempre existe.
Na forma de uma imagem distorcida do que eu nunca vi de fato,
Ou da força despretensiosa que eu, felizmente, agora tenho.

Escrevo esse poema de longos versos,
E de sentimentos incompletos,
Com a certeza de que você um dia o lerá, e irá completar cada um desses sentimentos, como desejo.
E por mais que eu possa dizer tudo em prosa ou carta,
Os poemas não são feitos para se encaixarem perfeitamente nos versos de amor?
Isso já nem importa.
Pois eu te buscaria agora como a água que me falta para viver,
Ou até como o ar que você sufocou com sua ausência silenciosa.
E se quer saber de uma coisa importante nesse poema: A minha tristeza;
Gerada pela preocupação, saudade, angústia, sede, curiosidade.
Ela é triste como eu nunca havia sentido.
Mas se quiser saber ainda mais, isso não é o mais importante;
Não enquanto existir meu amor.

E ele existirá até que você diga para ele não existir,
Mesmo que isso dure uma eternidade incompleta (ou não), como ocorreu anteriormente.
O que quero dizer, na verdade, é que não importa o que aconteça,
Eu estarei aqui, disposto e intenso, dentro das minhas limitações.

Não pretendo exigir o mesmo de você,
Nunca quis ser um peso pra você, tenho horror de pensar nisso.
Mas dê-me ao menos uma certeza para agarrar.

Pelo sim ou pelo não... Eu, felizmente, ainda te amo.

Um comentário:

  1. huuum
    belo texto...
    *curioso pra saber quem é a pessoa em questão rs*
    enfim enfim,
    tudo no fim não é você, é o seu Eu Lírico!
    uahauha

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