Pesquisa:

16 de jun. de 2013

"[...] Que país é esse? [...]"



É lindo ver vídeos e textos(microtextos, diga-se de passagem) nas redes sociais(propagados pela população!) que mostram um país revirado por protestos de massa. Isso é um sonho realizado, um sonho buscado desde muito tempo atrás. Porém, antes de mais nada, é preciso definir os motivos dessas manifestações, até então pacíficas, e definir até onde ela quer chegar. Eu vejo uma juventude buscando uma mudança válida, necessária e esperada há anos. Mas até onde essas mudanças serão válidas no vigente sistema que toca nossa sociedade? É importante definir para onde estamos caminhando, porque sabe-se que no atual sistema nenhuma conquista social é definitiva, a medida que temos um histórico de direitos violados por esse nomeado Capitalismo, por leis presentes nesse próprio sistema de opressão ao proletariado.

Na minha humilde, e talvez falha, opinião, para que nossas conquistas futuras nessa onda de manifestações não sejam perdidas, para termos-as garantidas, seria necessária uma revolução sistemática da sociedade brasileira. Sim, eu falo em trocar o modo de produção, do Capitalismo para algo menos desigual, concorrido, desumano e frio. Falo eu de uma sociedade Socialista, onde todos seríamos geridos por um estado mais justo, acabariam todas as explorações trabalhistas, não demandaríamos pagar mais nada que se trata-se de necessidade de vida como saúde, educação, transporte público e afins(pois nada seria privatizado mais, como é privatizado todos os dias no governo Dilma), todas as pessoas seriam tratadas como iguais, inclusive financeiramente, em solo nacional.

Utopia? Talvez. Mas diante do que vejo hoje, nada mais me parece impossível. De leves protestos pacíficos o proletariado, 98% do Brasil, pode fazer sua ditadura, contra quase ninguém. Antes de tudo só é necessário um norte, uma direção a ser seguida, e o palácio do planalto pode ser definitivamente dos brasileiros(de verdade!), aqueles que só tem garantido seu direito de trabalhar para se dignificarem, e não de multinacionais, grandes empresas estrangeiras e lindos gringos que virão pra copa dar mais dinheiro a quem já o tem! Avante, Brasil! Todos nós merecemos mais que o pouco que nos é dado! Abaixo a privatização do que nos é de direito!

14 de jun. de 2013

" [...] Sou mais um a vagar solitário buscando a mim mesmo em você [...] "



Porque, muito talvez, essa é a maior verdade de minha vida. Ou ao menos agora, com certeza essa é a maior verdade que me diz respeito e que me toca. Como diria/cantaria Cássia Éller na minha situação: eu sou um poeta e desaprendi a amar. Porque agora eu busco, pateticamente, nas minhas referências poéticas versos que me inspirem, e isso não pode ser amor. Como ser humano eu erro, minto, sou inconstante, e traio. Mas eu ainda me lembro da sensação de ser divinizado pelo amor e, ah, olhe para mim hoje: uma entrega total com prazo de validade, um querer eterno por qualquer um que me ofereça qualquer migalha parecida com o que já amei, um perdido vagante em busca do que não existe e talvez nunca tenha existido.

Minhas faces são únicas, mas não deixam de ser múltiplas. Eu só escrevo sobre mim e ainda assim me chamo de Socialista. Quero o melhor pro mundo, mas desconheço o que será melhor pra mim. Por hoje, e só por hoje(ou não), gostaria de escrever, e escrevo, frases soltas, um texto feio, sem flores de plástico para me tornar bonito(deixe isso para minha sala). Esse amor, hoje, talvez tenha ido para nunca mais voltar. E eu, frio como um processo de desamor me ensinou a ser, não estou nem perto de chorar.

Espero que um dia alguém possa me dizer que meus pecados(que eu nem sei se existem) sejam perdoados, mas, hoje, minha maior vontade é de mergulhar novamente no vazio da luxúria, porque é isso que eu mereço. Desistir de tudo a essa altura do campeonato faz sentido em meu plano de vida de morrer pelo viagra. Eu sou pouco demais pra mim mesmo, apesar de toda a minha amplitude, por isso devo prosseguir buscando minha vida de ouro perdida em meio a todo meu esgoto construído em pouco tempo se considerarmos o tempo de uma vida. Hoje meu amor não me ligou. Hoje eu quero esquecer quem sou para achar um outro eu menos meu umbigo
.

10 de jun. de 2013

Enegrecido anjo



Se enegrecemos, me caio como avião.
Queda bruta, vertigem, pressão.
Quando cai o chão, meu céu empretece.
Em confusões chorosas meu eu se tece

E não importa o que aqui eu tivesse dito,
Quando a alma grita, a poesia surge.
Sentindo-me bem pra isso ou não,
A inspiração não respeita bem o meu sentir.

Meu retiro por um bem maior cai por terra,
Ao cair por terra meu eu lírico.
O que me inspira é sua cor, desbotada ou não,
Sendo o que sinto amor, ou não.

Mas ouso dizer que amo-te,
Enegrecido arcanjo, que enfim se coloriu,
Amo-te por sempre me tirar o sono, nesses casos.
Amo-te porque te amo mais que a mim.

7 de jun. de 2013

Esclarecido, mas estático, poeticamente.

Me desconfucionei, desfiz minhas confusões, e, politicamente, me encontrei. Sempre(ou não) rápido, como uma bala, me defino e me posiciono. Nunca consegui ficar em cima do muro por muito tempo desde que eu(EU, como eu mesmo, MESMO) tomei as rédeas da minha vida. Infelizmente, essa conscientização talvez tenha me arrancado parte do que em mim se faz belo por tempo indeterminado. Me sinto morto poeticamente. Talvez eu tenha dado um choque da parte crítica da Geografia grande demais no Arthur literário e fofinho. Um choque de realidade não é fácil para ninguém. Um beijo do , talvez, mais novo membro do PSTU a nível mundial.

19 de mai. de 2013

Confuso.

De tanto ouvir falar e ler sobre tantos lados eu assim fico! -.-" É um estado quase de desespero, e saber que ser neutro não é uma opção me angustia muito! D:

"[...]Quem guarda os portões da Fábrica?[...]"



Qualquer coisa que se diga sobre ciência(qualquer uma!) em nossos tempos não chega aos ouvidos de uma massa, alienada por uma tv a cores linda que tem lindos milhários(funcionários de grandes emissoras, que também alienados, reproduzem o sistema de maneira linda para as massas). E, por mais estranho que isso possa parecer, os críticos desse sistema absolutamente ruim(sob a ótica desses críticos) procuram criticá-lo por meio justo da ciência, ou apresentam fatos muito bem mascarados por funcionários(alienados ou não) desse sistema, que acaba tornando inacessível a "verdade"(Entre aspas porque eu também sou massa, mas da burguesia, e por isso, também não sei se a verdade que me é apresentada na faculdade é realmente verdadeira, pode muito bem ser alguma paranóia introduzida nos meios acadêmicos por outros paranóicos) da maioria.

Quem guarda os portões da fábrica são proletariado, assim como qualquer outra pessoa que trabalhe(inclusive os milhários da tv, que não podem ser julgados, de forma alguma, como explorados, como afirmam os socialistas, na minha opinião). Mas como deglutir tudo isso sem o mínimo senso crítico, como a geografia me ensinou a ter? Isso não é possível! Então, diante disso tudo, eu constatei-me da mesma maneira que eu comecei a isso tudo: perdido!

E, cá pra nós, se um burguesinho(sempre estudioso e, sem modéstias, inteligente
) como eu me vejo perdido em meio a toda essa balbúrdia intelectual, cheio de sensos críticos culpabilizando várias coisas(burguesia, Estado, burrice do proletariado) me cercando, como poderia parcelas do proletariado alienadas pelo sistema que não nasceram em um mini berço de ouro, como eu, entender toda essa confusão? O fato único de todo meu raciocínio aqui exposto, e em minha mente desenvolvido, é que o sistema que se mostrou imperante, provavelmente, será eterno.




12 de mai. de 2013

"[...]E pude ver o quanto errei: te amei mais que a mim![...]"



Esse é um erro que eu nunca cometi. Ser avisado pelo que você julga como pejorativo me poupou de poucas e ruins! E me poupará eternamente, fique sabendo. Nossa relação tem se resumido, por mim, há anos, em frases curtas e leves tentativas de algo maior que rapidamente são abortadas ou por seus foras(pouco sutis) ou simplesmente julgamentos levianos e desnecessários(as vezes pensando no meu bem). Estes, por sua vez, resultam ou no meu silêncio, ou também, na minha ira, porque eu não sou de ferro.

Isso me deixa triste(muito triste) porque tudo seria mais fácil com a sua aceitação dos fatos ou com minha desistência da vida que aprendi a amar ter, apesar de todas as influências opostas. Infelizmente, hoje, se me perguntarem os pontos mais relevantes na personalidade de minha mãe, eu diria apenas pontos negativos(como a irritação, a intolerância, a prepotência), pois esses se destacam, já que têm tendência a se destacar, inclusive em pessoas positivas como eu.

Sei da grande mãe que você foi e é pra mim, e por isso, hoje, preciso te dizer que te amo muito! Sei que muitas nem se quer engoliriam o que você engole, com muito custo. Sei que nem todas se dedicariam única e exclusivamente aos filhos por 10 anos, como você fez. Sei que nem todas teriam a gana que você tem para resolver meus problemas de saúde(que não são poucos). Sei que nem toda mãe teria paciência de me esperar(coisa que você ainda precisa melhorar muito para que eu fique satisfeito, porque você sabe que eu nunca fui assim, nem quis ser assim! ;p) as vezes, como você.

Por tudo isso, e muito mais, nesse dia das mães quero que você saiba o quanto eu te amo(apesar de não te ter no Facebook mais por uma decisão sua de não me aceitar como sou), por gratidão pela mãe maravilhosa que você sempre foi e é! Obrigado mil vezes por tudo! Um beijo do seu filho:

Arthur Rangel B)

3 de mai. de 2013

Dicas.

Foi o que eu mais dei no último post! E ai de quem vier me falar depois sobre:"mo, me conta o que eu vou ganhar?!" ;p 67 versos curtos(propositalmente curtos?!), corações e "surpresas"! ;p

Meus corações são teus e meu amor também



Meu amor!
Meu lindinho!
Minha paixão!
Te amo de montão!

Minha vida!
Meu querer!
Meu exemplo!
Te amo mais que tudo!

Meu pernudo!
Meu gostoso!
Meu lindão!
Te amo muitão!

Meu céu!
Meu mar!
Minhas estrelas!
Te amo demais!

Meu bebe!
Meu dengoso!
Minha saudade!
Te amo de verdade!

Minha tara!
Meu tesão!
Meu sexo!
Te amo pra porra!

Amo seus óculos!
Amo sua pele, quante!
Amo suas mãos, gigantes!
Te amo fortemente!

Amo teu cabelo, grande!
Amo tua boca, aberta!
Amo teu corpo, gozado!
Te amo, namorado!

Amo você!
Amo seu dedão do pé!
Amo cada fio do teu cabelo!
Te amo, mesmo, por inteiro!

Amo seu pensar!
Quero o teu amar!
Amo teu jeitinho!
Te amo com carinho!

Amo tua voz, fina!
Amo seu corpo, magrelo!
Amo seu cabelo, leão!
Amo até os teus prováveis defeitos

Amo tua fofura!
Amo teus medos!
Amo seu sorriso infantil!
Te amo, seu fofão!

Desejo seu toque!
Quero teus beijos!
Quero tua boca!
Amo-te na carne!

Amo-te, anjinho!
Amo-te, fofinho!
Amo-te, charmosão!
Amo-te porque você conquistou meu coração!

Te amo pra sempre!
Te amo com todas minhas forças!
Te amo como tudo que tenho!
Te amo muito, mas muito mais que a mim!

Gatinho, minha vida!
Simplesmente te amo!

2 de mai. de 2013

O preto em mim



Sinto no preto um poder incomum,
É como se aquela capa me fizesse voar.
E por mais que, com ele, eu me esprema como atum,
O preto me dá a sensação eterna do meu bem estar.

Julgam, falam. Maldizer vão!
E isso se prova ao me ver no espelho mais lindo do que sou.
Sei que de preto a vida acaba, mas assim eu quero prossegui-la: são
De que meu preto não me pode representar mal algum além do que nas cabeças das pessoas, equivocadamente, se formou.

Ontem tive a prova imediata que meu preto pode causar estragos, se bem casado,
Na cabeça de quem o vê, sente e diz
Que no meu preto não há mal algum esboçado.
Preto que uso, pois até iludiu, mas somente quem assim a ilusão quis.

Minha cachorra é preta, meu céu é preto e meu mar também,
Então, como negar isso em vestimenta?
Não associo o preto a tristeza, e sim a beleza que tem.
Preto é minha luz, meu coração, minha expressão que diz ao mundo que sou diferente do mundo, minha ferramenta!

Preto não é tristeza pois é cor!
Não é mórbido porque tem vida.
Meu preto se desintegra sem alarde, sem vapor.
Discreto, quente, belo, cor popular, mas reprimida!

Inspiração.

Antigamente eu costumava dizer que a madrugada me inspirava, mas agora eu vejo que não! Na verdade o que me inspira a escrever são situações pontuais que me ocorrem, no plano físico ou não. Inspiração é inspiração, de madrugada ou não. E, hoje, passei a madrugada toda aguardando que ela fizesse a mágica que tentas vezes a vi e fazer, pra conseguir perceber que o que exerce em mim o que eu tanto procuro é apenas meu pensar, meu querer, meu viver, e, principalmente, meu sentir.

27 de abr. de 2013

Saudade do dengo do dengoso



Não sei o que me tenho
Ou o que me toca.
Só consigo sentir a falta,
Crua, áspera e azeda.

Sinto você,
Infelizmente,
Longe de mim
Para meu pesar!

Sei que isso não é de querer,
E, por querer seu bem,
Eu tento, relutante, a falta fingir,
Mas você sabe o quanto é fundamental pra mim!

Fingindo eu não sou,
Nem nunca fui bom!
Então, meu dengoso mais lindo,
Repouse muito, mas melhore logo, por favor!
Porque a saudade do meu dengo
Está forte!

23 de abr. de 2013

Utopia boa



Seria eu indigno da sua vontade
De me ter, como eu sou?
Serieis vós bichinhos adestrados,
Loucos pela sociedade que vos criou?

Sei que não sou assim,
Porque vivo em uma outra, paralela.
Que sei bem que existe, por ela ter sido criada por mim!
E nela cada um expressa a opinião que bem entender, por mais que ela seja singela.

Aqui, o respeito acontece no respeito,
As tribos, as cores, as expressões,
Etnias, credos e paixões.
Tudo aqui pode, exceto preconceito,

O amor é a lei central!
Utopia boa, que um dia eu verei acontecer!
Não serei amigo do Rei, porque, aqui, o absoluto é banal!
E todos podem e tem os meios para como bem entenderem viver!

22 de abr. de 2013

Nem tudo que é novo, é novidade



Reflexão que vem pra mim pra marcar certas coisas,
Quando nasceu, foi de algo menor, mas agora, ganhou um sentidão.
Como dizer que é novo o que já há muito existe?!
E como negar os fatos que são irrefutáveis diante de uma realidade que nunca existiu?!
Como ser, eu, diferente do que sempre fui em prol de uma realidade assim?!
Será mesmo que tudo é novo como parece ser?!
Será que a novidade nunca vai cair diante de olhos tão cansados de ver a verdadeira realidade a ponto de a negarem?!
Será que tantas perguntas não tem respostas marcadas num passado semelhante que agora é novidade?!
Me deparo a uma situação gritante onde os que mais deveriam me amar me refutam,
E o mais difícil, como foi no passado, é o que terei que fazer, mais uma vez: lutar!
Ou o respeito nunca virá, e eu já me canso de tanto aturar!
Um dia vai parar, mas tempo é só tempo!
E eu aprendi que ele não tem mãos nem voz pra traçar o meu destino!
Essa poesia, feia, vem pra dizer que uma mudança está por vir!
Em prol de um novo que nunca foi ou será novidade.
Em prol de mim que cansou de não ter vontade!
Aqui, mudarei, por mim, por nós, pela vida, que sonhei, e vou viver!

21 de abr. de 2013

My dream, forever and ever/Meu sonho eterno



I feel a need: I need to write.
Something,
Or everything I can say to you.
Because you deserve my words.

Every time that I smiled
After you,
It had a point of you.
Because you are my desire, everyday.

My cuttest, my angel, my life
Changed when you arrived.
Changed for better,
Because you are fucking perfect!

I'm writing in english,
And I know you can't understand it.
But I can translate every word,
But it have to be yours!

Like I'm yours, just yours!
Forever and ever,
Like I dream everyday.
Because you always was my dream,
And I just didn't know that!

Tradução:

Meu sonho eterno

Eu sinto uma necessidade: Eu preciso escrever.
Alguma coisa,
Ou tudo que eu puder dizer a você.
Porque você merece minhas palavras.

Cada momento que eu sorri
Depois de você,
Tinha um pouco de você.
Porque você meu desejo, todos os dias.

Meu mais fofo, meu anjo, minha vida
mudou quando você chegou.
Mudou pra melhor,
Porque você é muito perfeito!

Eu estou escrevendo em inglês,
E eu sei que você não pode entende-lo.
Mas eu posso traduzir cada palavra,
Mas isso tem que ser seu!

Como eu sou seu, só seu!
Para sempre!
Como eu sonho todos os dias.
Porque você sempre foi meu sonho,
E eu só não sabia disso!

18 de abr. de 2013

Papo de viado



Viado que é viado não anda desleixado,
É uma regra dos padrões do que eu sinto como meus.
Porque mesmo que eu não queira, viado eu, falo viadado!
Porque conviver no meio nos define as atitudes, minhas ou suas.

Não vejo erro, ou grande coisa em ser viado.
Mas o mundo, nosso poderia ser.
Porque, apesar de minoria absoluta, grupo prejudicado,
Adaptação nunca nos faltou desde que a Bíblia foi escrita por um ser(substantivadamente humano!).

Viado, até quando não demonstra a todos,
Sempre se reconhece em outro.
Habilidade que, em uma minoria, se faz necessária pro início dos fogos.
Apesar de toda a neutralidade dos discretos, viado nunca é neutro!

Viado pode ser bichinha, baitola, bocotchola, gay ou homossexual.
Mas, seja qual for o substantivo de tratamento, viado é tudo igual!
Passivo, ativo, versátil, tanto faz.
O que mais importa é sempre onde a viadagem jaz.

Então, morra tentando não ser.
Fuja do seu querer,
Seu prazer.
O que importa, pra mim, é que viado eu amo e pra sempre quero ser!

17 de abr. de 2013

Non_sense



Me arrepio de inspiração,
Confusão,
Indecisão,
Perseguição.

De mim a mim mesmo,
Como uma sombra que me segue a esmo.
A palavra a me dizer coisas sem sentido,
Minha mente a vagar, no improviso.

Venha a mim, passarinho.
Assobie em meu ouvidinho.
Cale o que em mim está grandinho.
Venha até mim, amorzinho.

Pois com você eu ganho palavras,
ganho inchadas.
Por você eu consigo penar na labuta,
A você, eu quero o melhor, a batata da batuta.

Quero da sua mão fazer meus pés,
E do meu céu, fazer seus véis.
Nesse non sense eu marco o que em mim é presente,
E, pra você, quero dar o que te é ausente.

Amor, palavra linda, minha, sua,
Diria que do mundo, que nesse momento está nua.
Que o erro de concordância se explica por ele ser uma geóide,
Mas nada garante que a minha terra seja mesmo um ovóide.

Amor, que aqui falei de forma indefinida.
Pois quero te fazer se perder na nossa cama de gato, destruída.
Caia na perdição de, de mim nunca mais sair,
Que, quem sabe, assim eu nunca mais precise cair.

8 de abr. de 2013

Ao infinito, e além



Seu doce que endossa minha vida
Vem da tua boca para aqui estar.
Estar gostoso, quente como a ferida,
Que abriste em minha pele, como se ela fosse tua,
Talvez porque já soubesse que, um dia, ela seria.

Esse poema não nasceu pra ser teu, mas,
Como evitar?
Se é por você que abro meus olhos todos os dias,
Como evitar que uma poesia que surgiu de uma vontade egoísta de escrever pra mim
Se transformasse no presente de um mês, que, hoje,
não pude te dar?

Se és meu motivo, minha razão, minha força,
Como posso eu existir sem você?
Traçar palavras minhas pra mim se tornou vago, talvez até falho,
Pois quero por ti viver, escrever.
Contigo crescer, amar, me deixar ser!

Portanto, meu amor, aqui dou uma conclusão inconclusiva de meus versos.
Nessa estrofe mesmo, sem muitas delongas.
Quero só aqui te deixar claro que, hoje, contigo eu quero estar para sempre,
E também que te amo, mais que qualquer outra coisa!
Um beijo, e tenha lindos sonhos.

4 de abr. de 2013

"[...]É de estarrecer, estar e ser em inglês é a mesma coisa![...]"



É de estar e ser! Que não, não são iguais. Mas esse texto não nasceu pra criticar a língua inglesa, até porque, quisera eu a ter construído. Venho aqui falar de outra coisa, criticar uma outra coisa que eu nunca fiz, nem nunca farei. Pois bem, quero aqui falar sobre essa mania das pessoas de inglês. Isso me revolta, e vai me revirar no túmulo quando alguém disser, mais uma vez, que odeia português, mas utiliza a língua inglesa como se ela fosse a coisa mais linda do mundo.

Inglês é uma língua bonita? Sonoramente, talvez. Mas quem é capaz de conhece-la como eu e quem a fala conhece e ainda assim acha-la superior ao meu lindo, fabuloso e perfeito português? Como ousam vocês proferir uma abobrinha dessas?! Ou vocês acham a simplicidade melhor? Seriam vocês limitados a esse ponto? Não! Me recuso a acreditar a aceitar esse fato como verdadeiro.

And, I'm sure that everybody that try to read this text will understand it. Why? Why, if english is a fucking different language if it's put together with my fabulous portuguese? I can answer it easily, with just one word: simple! English is a fucking simple language! Because of it everybody has power to understand it! And it isnt't aceptable that everybody prefer this shit than portuguese, my fabulous portuguese! That I always will love, until the end of my life, and here, just here, I would love to tell you that I love so much my portuguese!

2 de abr. de 2013

Bom dia, meu amor



Tu sabes que te amo,
Quando cedo, trade, madrugada.
Gatinho, é assim que te chamo
Sem maldade, malícia ou coisa errada.

Te dou bom dia por te amar, meu amor!
Te dou boa tarde quando tenho preguiça.
E te dou boa noite até de madrugada.

Mas, você sabe que te amo, né?
Te love you, te quiero mucho, je t'aime!
Em todas as línguas te amaria,
Porque você me inspira a te escrever até quando não tenho muito a dizer!

Obrigado, anjinho, por ao meu lado estar!
Obrigado por amor, comigo, compartilhar!
Obrigado, bebe, por nada me deixar faltar!
E obrigado por, mesmo no primeiro de Abril, em mim acreditar!

25 de mar. de 2013

Escrever, nem que seja por escrever



Medo da mãe, de palhaço ou de trovão
Meu amor teme os três, e tem amor por um
Sabe-se que medo é algo bobo, quase que vão!
E essa estrofe que tem rima perfeita, precisa se fechar com um ponto em comum.

Talvez aqui eu tenha começado o poema sem uma idéia clara do que quero dizer,
E isso já bastaria para elaborar meu título!
O nada que vira tudo inspira poder!
E a rima imperfeita pede uma outra qualquer, que serviria até um cubículo.

Escrevo minha poesia pelo amor.
Que tenho a minha lingua e a uma pessoa.
Fossem eles gigantes ou não, amor rima com cor,
Então assim se foi para que aqui eu trace mais uma rima boa.

E essa poesia, a mais longa do meu blog será.
Porque assim eu quero que seja!
Quem manda aqui sou eu, mas quem manda em mim é só quem o meu coração terá,
Que nasceu só pra rimar, porque a meu coração já o têm! E só pra continuar rimando, na próxima estrofe quero que o meu sentimento você, leitor, veja!

Amo meu português porque com ele posso manipular, me fazer crescer!
E amo meu magrinho, porque nunca pude ser tão sincero com um namorado!
E olha que já o fui muito! Mas não o suficiente pra fazer um grande sentimento como temos nascer!
E porque sou relaxado,

Quero em outra estrofe continuar o período começado!
E, reparem que, mesmo diante do relaxamento, deixei o poema rimado!
E quero também mudar o padrão das rimas!
Porque a incerteza é uma coisa linda que só tu, português, carregas!

Rimei AABB, rimei ABAB, mas ainda não aprendi ou ensinei o alfabeto,
Mas dane-se, não me importo com isso, pois alfabeto não é nada perto do meu dialeto!
E mesmo que eu tenha uma dúvida no emprego semântico do último termo, eu não me importo!
Porque me português é assim, causará dúvidas eternas em quem o administra cotidianamente! Nunca será um porto!

Sei que a rima anterior teve um erro na entonação, mas desafio quem me ensinou a rimar a vir aqui me corrigir!
Porque o português não é o amor de minha vida, nem é mais complexo e belo que ele!
Mas minha alma é só deles!
Sempre tive dúvida quanto a número nas rimas, por isso me permiti aqui talvez errar! Por que o que seria do português se o erro ousasse em não existir?

Ah, perdi as contas das estrofes, e da poesia me cansei!
Mas a poesia continuará sempre, e só pra fazer graça, nessa estrofe, a rima será diferente!
Porque aqui estou me propondo a falar leviandades, coisas que, na minha vida, nunca de fazer, me cansarei!
E assim sigo sempre: feliz, amando e sorridente! E errando sempre, mesmo que pra rimar, eu quebre um dente!


23 de mar. de 2013

Ao meu namorado, namoridão



Amor, palavra bonita que dói!
Dói como doeria meu coração se ficasse sem você!
Pavor, sentimento que angustia! Angústia que rói!
Rói quando fico sem te ver!

Não, nada com você, que confio!
Mas a saudade existe, e é ruim!
E todas essas exclamações, que me acompanharão aqui até o fim, é pra mostrar que me arrepio!
Ao falar do meu magrinho, que verei amanhã, enfim!

Minhas rimas, nesse poema, parecem até forjadas!
Mas deve ser porque são!
Mas são verdadeiras, juro! Do meu coração são vicejadas!
Porque eu te amo mais que de montão!

Amo-te pois, expressão que uma professora de português disse um dia ser a mais expressiva de amor dentre todas!
Mas pra você eu digo que amo muito, muito, mais um milhão e tenho certeza que você entende meu coração!
Porque, perto da sua, minhas outras paixões foram bobas!
E nada se compara ao que você é pra mim: meu namoridão!

15 de mar. de 2013

"Autoexplicativa"

"Quando uma pessoa cria uma página numa rede social, torna seu perfil público e compartilha curiosidades do seu cotidiano, isto pode ser carência, exibicionismo, vontade de encontrar amigos antigos, conhecer novos, trocar impressões com outros que comungam do mesmo ofício, enfim, pode ser por milhares de outros motivos ou por todos eles juntos. Quando a tal pessoa é uma escritora que perdeu a dimensão da repercussão dos próprios textos (muitas vezes publicados com a autoria trocada), e que não entende este processo de desumanização que alguns criam porque nos colocam num patamar quase divino, isto pode ser um suicídio, um homicídio, um desastre, uma dádiva. Tudo depende da forma como as coisas são  conduzidas.
Pois bem. Falo de mim. Eu não sou parâmetro para ninguém. Nasci excêntrica, cometo indecências sem o menor pudor e, desde que eu não invada o espaço de ninguém, vivo a minha vida como me convém. Trabalhar a minha espiritualidade ou exercitar diariamente o meu melhoramento como pessoa, não faz de mim uma pessoa meiga, doce, fofa. Nem me obriga a isto. Faz de mim mais compreensiva, mais amorosa. Meu temperamento é intempestivo, meu posicionamento no mundo faz com que eu viva numa eterna autovigilância para não ser hostil. Eu me atiro, diariamente, de um pedestal imaginário que alguns me colocaram e isto é exaustivo. Sou um ser humano cheio de reformulações íntimas para fazer, de questões emocionais para resolver. Várias coisas eu consegui conquistar: a minha autoestima não é arrogância, é um perdão demorado que me dei para aprender a gostar e cuidar de cada detalhe que tenho: características, defeitos e qualidades. Sinto uma gratidão eterna pelo que me dão de afeto e afago, mas não escrevo para receber isto: é consequência. 
Minha nudez não está nas fotos, mas nas palavras. Minha exposição é a maneira mais honesta que encontrei para estar mais próxima de cada um. E é dessa forma que eu interajo com o Mundo: sem economia de qualquer coisa. Sem sutilezas. Sem medo de errar. Sem dar opiniões que não agregam na vida alheia, só para alfinetar. Não tenho vocação para recalques, não sinto inveja. Gosto de tudo o que sou e do que tenho. Não trocaria minha vida, meu corpo, meu estilo de escrita, minhas transgressões pelo “bom comportamento” de ninguém. Eu não trocaria nem os meus problemas se pudesse optar.
Portanto, venham os que quiserem, critiquem, amem ou deixem-me. Mas não se esqueçam que sou humana e tenho esta qualidade: de ter milhões de defeitos para me lapidar. O meu propósito primordial é simples: eu só estou aqui para escrever, para respirar. "




Nem tudo aqui me vale, mas, digo que muito do que temos aqui me traduz, e muito! Marla, te amo! *-*

13 de mar. de 2013

A ânsia que me causas



Em você, penso todos os dias.
Contigo, estou todos os dias.
Mas hoje o dia foi diferente.
Você jogou o jogo mais a frente.

Hoje, nosso dia foi quente.
E, apesar de eu ter estado mais limpo,
O erotismo nos sujou a mente.

Mente, no singular, pois esse tem sido nosso ritmo:
Pensamos em sacanagem juntos, dois safados!
Que somos, sim!
Assumimos-nos como dois tarados!

E, pra mim, resta a ansiedade!
Porque, até agora, só ganhei vontade!
De te ter nu em meus braços para, com clamor,
Te mostrar, em gesto, tudo o que tenho por você: muito amor!

De volta as rimas com a fono.

Venho explicar, a última poesia que foge dos meus padrões, mas, com ela, retomo um padrão antigo, que me fez falta! Há muito tempo deixei de escrever poesias rimadas, nas últimas, tentei voltar, mas, fiquei só pela metade! E quero explicar também o que fez essa poesia nascer: Minha fonoaudióloga, sabendo que eu gosto de escrever, me pediu pra traduzir o que senti ao ler o trecho "Imagine o que você pode viver aos 19 anos. Agora acrescente um carro." em um exercício nosso! E essa poesia me veio a mente!

Condição



Palavra bonita que traduz
Tudo o que existe para eu não sentir calor em um busão
Nem tão bonita assim, mas me seduz
A extrair o que, na teoria, eu teria direito. Mas não!

Não quero tudo ter a qualquer custo!
Apesar de poder.
Não, sentir calor não é bom!
Mas não me mata o ter.

Doutora, aqui, eu amaria continuar,
Mas, como percebe a folha irá acabar.
E eu preciso para meu amor ligar!

7 de mar. de 2013

Nossa química, nosso amor



De amor em amor,
Lá fui eu!
Sem temor ou, nas horas vagas, pudor.
Fui indo, caminhando, até ser teu!

E hoje, e por todos os dias que me restarem
Agradeço e agradecerei!
O meu sonho, parece, que, por fim, tem 2 personagens
Assim como foi sonhado, no passado. E como desejei!

Estou feliz, estabelecido,
Como quis um dia você!
Eu procurava entrega, como a minha,
Que de maneira honrosa tanto se deu, sem nem se quer conhecer, ou esperar!

Hoje estou aqui,
Estarrecido e apaixonado!
E minhas palavras explicam por si,
O que você fez de mim.

Suor excessivo, nervosismo e desfoque nas aulas
São os sintomas
Você, você e você
É a causa, apoio e solução!

E, assim, por tanto te amar,
Amar, amar e amar,
E, mesmo que as rimas não tenham se prolongado por 3 estrofes,
Eu preciso te pedir: Namore comigo?!


1 de mar. de 2013

"[...]Saiba que da sua parte resta a escolha: acolher a prenda ou partir[...]"



Dueto amoroso, dueto de duplas, duplas com um só integrante. Indecisão!

"Perde-se a vida, ganha-se a batalha"

Pequeno(maior que eu) fofinho(fofão!) que me encanta(muito!), tenho medo do que está por vir!

"Perde-se a batalha, ganha-se a vida!"

Meu sonho de anos passados, anos e mais anos que nos separam! Anos esses que vivi como se fossem os últimos, apesar de, na soma, serem pouco! Sinto vontade de parar, pausar em alguém que eu saiba que me dará valor, e me preencherá bem. E a única certeza é você! Você que me acompanha, em toda minha intensidade, faz 3 anos.

"Medo escorre entre meus dedos[...] Eu lambo os dedos e saboreio meu próprio medo!"

3 anos, que eu não pretendo desperdiçar por mais uma tentativa promovida por encantos, que sempre me foram passageiros. Hoje eu vejo com mais clareza o que tenho que fazer, depois de muito pensar!

Arthur Rangel B) feat Machado de Asis B) feat Pitty B)

19 de fev. de 2013

Eu, territorializável?!



Quando me demarcam,
Me tacham e me julgam,
Território me tornei!?

Se não, ao menos, pra mim
É o que parece:
Domínio público, não sei!

Se acham que controlam,
E tem certeza que demarcam,
Território em pessoa sou eu.

Mas sem concessão alguma de estado, proprietário ou dono
Já que nem estado poderia castrar o corpo que sempre foi meu!
E que nunca, nunca em toda vida de quem me julga, seria seu!

13 de fev. de 2013

É sempre bom esperar.

Porque, hoje, se eu não esperasse para postar eu mancharia esse blog, mais uma vez, com um poema cheio de rancor! Mas, algo aconteceu, há pouco tempo, para que eu quisesse rever meus sentimentos, e sacudir meu coração. E, por sorte, hoje saiu um poema de amor!

Soberanize o amor



Eu me apego, desapegando
Do que não me faz bem

Eu amo, desamando
Tudo o que pra mim não é amor

Não temo, mas temo,
Com certeza, o teu temor

Não quero, mas quero
O teu amor
Que, se um dia existir,
Terá que me amar
Do jeito que sou!

Relacionamento é complicado,
Só pra quem não se entrega.
Se quer um conselho:
Se dê, se dê, se dê!
Pois isso é tudo que sei fazer.

Branco, meu céu,
Não se iluda com vergonha
Ou insegurança.
Pois uma coisa te afirmo,
Com conhecimento de causa:
As duas só limitam, e causam dor!

11 de fev. de 2013

"[...]Veio a chuva forte e a derrubou[...]"


E meu céu, branco, que tanto quis ter, está cinza por uns dias. Porque essa é a cor que resta quando alguém está em uma nuvem branca se esbarra com uma nuvem negra chamada de saudade. E sabe o que é mais estranho?! A culpa por essa saudade não ser de ninguém. Até porque, nuvens vão e vem, e isso é uma lei inerente a vida!

Portanto, não há, agora, mágoa ou revolta, mas eu gostava tanto quando pessoas davam jeitos de driblar as nuvens negras...



8 de fev. de 2013

"É preciso amar direito. Um amor, de qualquer jeito!"



E sim, eu preciso amar! Amar de qualquer forma! Amar um vulto que seja, ou uma luz. Meu amor não é complexo, nem muito mesmo complicado! Mas posso chama-lo de completo. Ele só precisa se dar, indiscriminadamente, a qualquer um, diria eu, isso se meu corpo não exigisse algumas coisas! Por isso preciso fazer uma pré seleção anterior a escolha de quem receberá meu amor, e alguns, eu digo que poderiam te-lo pra sempre. Como você, minha mais nova gema.

Sinto que você pode ser eterno, porque, além de fazer muito meu tipo, você ainda tem características que me agradam! Então, estou pronto, inteiro e de braços abertos pra te amar. E, quero é que as más línguas que falam de minha alta rotatividade, queimem!

Porque, você sabe que eu tenho essa vida a la Cazuza, e, Cazuza, num momento como esse, faria o que agora eu faço: daria um foda-se, com palavras sutis(as minha nem tanto) a qualquer coisa contrária a vida que ele levasse. E assim eu gosto e prefiro ser. Falem mau, falem bem, Eu só quero amar da forma que eu sei: me entregando, sem nem querer saber muito a quem!

6 de fev. de 2013

Eu quero que meu céu seja branco



Olhos castanhos que me protegeram.
Boca linda que fala mole,
Pernas grossas, peludas mas lisas, lindas!

Ao ver seus dentes brancos em apoio a sua branca pele, me arrepio!
Quando toco seus pelos, curtos, me envolvo em ti.
Se pudesses corresponder o que há em mim...

E se eu dissesse que você é perfeito,
Provavelmente seria uma mentira, mas
Qual é o grande erro em mentir?
E logo quando tudo o que se tem te aponta a esta afirmação!

Por isso digo, não, digo não! Clamo sua perfeição!
Afirmo, atesto e pretendo atestar mais!
Branquinho, que me mostrou o pedacinho de seu mundo que eu precisava ver e sentir,
Por favor, namore comigo?!

5 de fev. de 2013

3 dias, 3 poesias, 3 fortes significados.

O título já resume parte do que quero dizer, mas vou além! Como sempre costumo ir. Hoje disse a alguém que gosto de viver no limite, na meu limite, no limite que a vida me dá. E, só assim em poderia ter tanto pra dizer em 3 dias seguidos, 3 poesias densas e 3 sentimentos plenos!

Eis a possibilidade, que abraçarei



E assim se fez seu fascínio em mim:
Me provando que estás disposto a mudar!
Isso é uma prova e tanto, já que quis assim.
E teu voraz beijo quero que sempre esteja disposto a me dar!

Branquinho, lentinho, grandão.
Aqui não falarei de nada ruim.
Novinho, magrinho, meu chão,
Sim, chão a quem quero sempre me apegar, se for assim.

Renove minha retórica,
Exprima meu sentir,
Ressurja o que mereço.
Por ti, contigo, e em mim
Quero ver, de novo, um amor nascer!

4 de fev. de 2013

Uma vez



E começou,
A montanha russa da diversão começou
Para tremer meu corpo inteiro!

Mas, ó, vida cruel, que me deu a prova só uma vez.
E, assim, de uma vez, enquanto meu corpo ainda ansiava a queda,
A parou, como se fosse fácil, ou simples
Me desapegar do prazer que veio só uma vez.

Ah, se eu soubesse!
Se eu soubesse usaria de suas curvas longas por diversas vezes,
Na mesma noite. Porque, uma vez é cruel!
Uma vez não deveria nem existir, se, uma vez,
Uma vez só, em toda minha vida, não me consolasse!

3 de fev. de 2013

Foda-se(me)

Se tenho pica,
Me falta o pau.
Se tenho o bem,
Procuro o mau!

O que quero,
Nem eu sei bem.
O que sou,
Nem Einstein explica!

Da minha vida,
Cuido eu!
Da tua,
Só sei que é seu!

Não me meto,
Não acuso,
E na minha cara,
ainda tem dedos!

Não sou dono do meu nariz,
Porque nada sei ou gosto de governar!
Sou dono só do meu cu, lisinho e quente,
Porque eu quero mais é que tudo se FODA!

30 de jan. de 2013

"Verdade: acabei sentindo cada dia igual![...] É mesmo exagero ou vaidade!"



Verdades, tão certas quanto o que me resta: a certeza da certidão da vida que estou levando. Não sei se mereço o título de dono, dono é uma palavra capitalista demais pra mim! Mas, quem sabe, eu não seja, bem lá no fundo, tão frio quanto o sistema que insisto em refutar. Não excluo ninguém, sempre considero todas as vertentes, e penso, essa é a formula de minha verdade irrefutável por mim mesmo e por qualquer outro.

Minha mania de metrificação é um resquício do menino que ficou, aquele garoto exato, mas, criança, plenamente emotivo! Hoje, tudo se inverteu, a exatidão ganhou um ar de humanização e a emoção, um tom negro, duro, seco, neutro, de cálculo de minhas emoções e sensações! Não que o ser emotivo não exista mais, mas tudo se mostra obscuro demais para quem vê só minha superfície.

Afinal, nem eu sei se eu posso chamar a mim de tudo. Porque é igualmente irrefutável a humildade ainda presente em meus traços delimitados por retas humanificadas! Aliás, tudo isso pode ser mera especulação, já que todas essas palavras surgiram do humano, assim como todas as coisas exatas a qual eu me refiro aqui, e, não necessariamente, de um humano sem sentimentos!

21 de jan. de 2013

Parte de "Vênus", mas, para mim, O amor é um móbile



"Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto"

Paulinho Moska B)

18 de jan. de 2013

"Eu falo de amor a vida, você de medo da morte. Eu falo da força do acaso e, você, de azar ou sorte. Eu ando num labirinto e, você, em linha reta[...]"



Ouvir, arte pra poucos. Afinal, se cultura é um termo tão abrangente, por que não usar arte como tal também?! Tenho gostado de devanear porque com isso eu não preciso me calcular, nem, ao menos, me metrificar. Devanear também pode ser uma arte, a arte do humano pelo humano, do ser pelo ser. Mas e se por um ser eu não quiser ser, e quiser ser por outro? E se esse outro, que claro, é um ser por quem eu quero ser ferir o ser por quem estou sendo?! E pior, e se eu acabar machucando um ser tão vulnerável com minha confusão de ser que não sabe bem o que quer ser!?

Para isso existe o amor,o amor desfaz os nós, e os amantes, por mais que nem saibam o que são em minha confusão, se parecem mais com o love que os termos mais formais: namorado, marido, conjugue, etc. E se, meu amor, eu desejar com todo o meu fôlego, dedicar aos amantes?! Ao amante que eu desejo que seja o amorzinho, que eu tenho certeza que mereceria mais todos meus carinhos?! E, ó, amorzinho, não sejas tão gentil, mas também não seja inacessível. Aliás, seja o que quiser ser, porque eu amo a liberdade. Aquela liberdade libertina que, você(s), conhece(m) muito bem!

Ou, ao menos, melhor que a mim mesmo, que não consigo estar solto. Pois dependo das pessoas, mas você, e só você sabe da importância dessas pessoas serem A pessoa para mim. E, no fundo, bem lá no fundo, você bem sabe que, hoje, essa pessoa é você. Mas, se quer saber(ou será que já sabe?), eu posso só continuar sendo quem eu estou sendo, pois estou certo de que dizer eu te amo todos os dias para aquele que um dia eu imaginei perfeito não será uma mentira. Estou certo de que eu consigo amar aquele corpo. Só espero que seja por tempo limitado!

16 de jan. de 2013

Diamantes que se reencontram



Pedras brutas se desenham em diamantes,
Que, sendo gemas, assim como vários outros,
As vezes se esquece que respira,
Mas não perde nunca a dureza.

E, mesmo sendo pouco resistente a qualquer impacto,
Ele pôs seu rosto em exposição a qualquer várias pessoas,
Inclusive as que nunca valorizaram seu brilho único.
E, com tudo isso o diamante perdeu seu nariz em pé
Para dar lugar a uma fratura ilapidável em sua face mais bela.

A face virou quase pó com uma fratura tão impactante,
Mas, em viagens por seu mundo de sonhos ele encontrou o velho diamante.
Aquele, que encrostado na mesma velha mina que ele, e ao seu lado.
E, pra seu espanto, o diamante, antes tão belo aos olhos de todos, também sofrera fraturas,
Mas por opção própria, por julgar aquela evidente horrível fratura mais bela que sua anterior face bela.
E, enfim, o diamante entendeu o propósito de sua existência:
Achar na mina do incomum, a beleza que pode, inclusive, transbordar seus olhos.



14 de jan. de 2013

"[...]Tanta coisa foi acumulando em nossa vida, e eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder[...]"



E, como sempre, nem todas as coisas que nossas certezas traçam para nós, como o destino, são cumpridas. Assim como o destino pode ser violado pelo nosso querer, nossas certezas também, e, hoje, aqui estou eu pra vos contar como ocorreu o ruir de meu querer anterior.

Estava eu a espera dele, que viria naquela usual mobilete, enquanto eu tomava um açaí de 300 ml na praça mais importante da cidade. Minha pretensão era de oferecer um pouco a ele, porém, perante ao atraso, um tanto habitual, eu acabei com o açaí antes da maestral e tão esperada chegada. E, quando eu o pedi para sentar ao meu lado, tudo o que eu havia pensado antes sumiu, pra dar lugar as dúvidas, que ali surgiram, depois de tanto tempo naquele granito. Boca seca, palavras que não saiam, e, ali, eu já não sabia o que eu queria. Ali, foi quando minha certeza desabou...

Mas eu estava ali por um motivo, e, acontecesse o que acontecesse, eu precisava concertar aquilo tudo! E, subitamente, ao me lembrar disso, eu me lembrei da forma que eu queria começar em meus pensamentos anteriores. E comecei, falando daquilo tudo que nós já estávamos cansados de discutir, mas tudo permanecia no mesmo lugar. E tudo foi acontecendo como o esperado, até que eu abri minhas feições a novos ares, abri minha mente para novas idéias, e, ora, só ganhei o silêncio; que surpresa!

Até o silêncio resolver falar um pouco demorou, mas ele foi conciso em suas palavras: Eu não consigo mais pensar, foi o que eu ouvi. E, diante disso, tive que eu propor uma solução pro problema que eu tinha em mãos. A solução foi dar tempo ao silêncio, pra ele resolver falar. E, foi muito menor que o tempo que dei: em poucas horas aqui estava eu recebendo a ligação decisiva para minha decisão de tentar novamente. E deixe que as certezas caiam pelo chão se isso fizer bem ao nosso coração!

Nosso adeus



Não, eu não sou obrigado a conviver com o não aceitável.
Por melhor que ele seja em outros aspectos,
Nada é melhor do que inteligência, respeito e amor de verdade em uma relação.
Coisa que, aqui, eu nunca encontrei!

Agora eu percebo que aquela magia não podia acontecer,
Porque aquela magia era mais do que eu pensei que fosse...
Aquela magia não é bom sexo, ou ótimo beijo.
Aquela magia vem do que se carrega por dentro e do que se exterioriza dela!

Nosso adeus, para mim, será assim:
Repleto das coisas que você disse,
E das que não teve hábito de dizer,
E ambas me machucaram.
Em mim, não sobrará muito para chorar,
Pois tudo o que foi construído e que restou acabou de ser desmoronado pela gota d'água!

Gota suja, vã, triste.
Gota seca, do mar, de erros.
Gota de você, em mim.
Gota de desfrute, que separa!

10 de jan. de 2013

"[...]Ego, ego, ego, ego! Love me, love me, love me, love me![...]"

Qualquer ego é inútil, inclusive o meu, mas, algo em mim grita por ele. Se teu ego for maior que o meu, eu não ligo, estou acostumado a ser menor, e, maior também. Eu nunca gostei desse tipo de vinho, mas gosto quando o cálice cai pra direita, e, você sabe, quanto mais direito melhor! Porque eu só gosto do ego quando ele entra nos padrões de moral e bons costumes, e, eu ser um cálice não se encaixa aí, o que faz de mim uma aberração, um despudor, uma desafinação, desordem, bagunça, babado, gritaria, descabelado, descompassado.

E isso tudo é culpa de um ego, que não me ama, não existe, e não me aflige, apesar do tudo. Tudo que me mastiga todos os dias, e me corta e sangra, mas que eu amo! Amo como a única coisa que me fez suspirar, me fez querer viver pra ele, ou ela, eu já nem sei, mas, de uma coisa eu tenho certeza: cálice aquilo nunca foi, ou, se foi, me escondeu isso muito bem.

Símbolos, algo que nunca me interessou, mas que agora eu uso como um espaço, espaço no céu, espaço geográfico de meu texto, tão surreal quanto eu mesmo, ou mim mesmo, a essa altura tanto faz! E eu não quero saber em qual esquina a minha se esbarrará cim teus símbolos, de agora em diante, multifacetários. Eu diria até que o próprio pronome é multifacetário, pois ego, símbolos, cálices e corações não precisam nem de face, nem de sentido para existir... E, sim, esse é um texto que eu terminarei com reticências e fugirei dos meus impecáveis padrões, justamente porque eu odeio coisas fora do lugar...



7 de jan. de 2013

Suas palavras e aquela magia



Talvez aquela magia tenha sido engolida,
Engolida como eu ando engolindo sapos, e outros bichos também, claro.
Até porque a magia se ausentou por uma ignorância onde a culpa é da carne,
Ó, carne vil, não exista mais, não dessa forma.

A tristeza não traz aquela magia, e o motivo é óbvio:
Um animal sentimental morre quando sua carne, que é coração, é vicejada pela carne,
E, como você gosta de dizer, talvez eu nem sinta mesmo a sua falta.
Apesar de ontem eu ter te dito que estava com saudade.

As palavras que não são as suas, limitadas como o teu silêncio, não parecem te atingir,
E, talvez, aquela magia tenha secado porque você quis,
Porque, pra mim, aquilo tudo ainda existe, sim, "aquilo tudo"!
Talvez a força de minhas vírgulas me façam acreditar mais nas coisas que a simplicidade de seus pontos mal posicionados,
E a diferença, a grande diferença entre o grande e o pequeno, está aí!

Você diz que precisa ser maior que eu,
Mas não vê que maior que eu, se não na carne, você nunca foi, e nunca será!
E sim, eu sou rico, mas não de mesquinharias como dinheiro e carne,
Mas sim de poesia, tristeza e sangue.
Hoje, aquela magia sangrou meu coração.

6 de jan. de 2013

O mau(L) em mim



O ano virou,
E aqui estou eu:
Parado, saudoso,
Triste, buraqueiro(no sentido ruim da coisa)...

O que eu ganho em troca
Por tamanha dedicação?
Uma ausência,
Que me traz mais saudades,
E, claro, mais buraco!

E eu tenho pensado na sua falta,
De maneira ruim.
Porque,
Por que não abrir brechas
Pra concorrência desleal?